Acordo na aviação estrangeira

A mu­dança de po­sição da as­so­ci­ação pa­tronal da avi­ação es­tran­geira (RENA) teve a ver com a evo­lução da si­tu­ação po­lí­tica no País, «com des­taque para a so­lução go­ver­na­tiva saída das úl­timas elei­ções», ob­servou a di­recção do Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Avi­ação e Ae­ro­portos, a pro­pó­sito da as­si­na­tura, dia 13, «fi­nal­mente», do con­trato co­lec­tivo de tra­balho (CCT) para este sector.
O Si­tava re­corda, num co­mu­ni­cado de dia 14, que o ACT (acordo co­lec­tivo de tra­balho) que re­gu­lava as re­la­ções la­bo­rais nas com­pa­nhias aé­reas es­tran­geiras es­ta­be­le­cidas em Por­tugal foi de­nun­ciado pela RENA no final de 2011 e que, nas ne­go­ci­a­ções que se se­guiram para o novo CCT, a as­so­ci­ação pa­tronal «co­meçou por tudo pre­tender ar­rasar», mas aban­donou esta pos­tura «no pas­sado mais re­cente».
Foi re­que­rida a pu­bli­cação ofi­cial do CCT e da cor­res­pon­dente por­taria de ex­tensão, «por forma a que o mesmo também seja apli­cado às com­pa­nhias aé­reas que não fazem parte da RENA, uni­for­mi­zando assim as re­la­ções la­bo­rais de todo o sector», adi­anta o sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN.
Para acom­pa­nhar a apli­cação do con­trato, o Si­tava apela à par­ti­ci­pação dos tra­ba­lha­dores, em moldes a de­finir logo após a pu­bli­cação no Bo­letim do Tra­balho e Em­prego.

 

O pri­meiro na Ge­samb

Igual­mente no dia 13, quarta-feira, o Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Local as­sinou o pri­meiro acordo de em­presa com a ad­mi­nis­tração da Ge­samb – a em­presa que as­se­gura a gestão e ex­plo­ração do Sis­tema In­ter­mu­ni­cipal de Va­lo­ri­zação e Tra­ta­mento de Re­sí­duos Ur­banos do Dis­trito de Évora.
Ao pu­blicar a no­tícia, o STAL/​CGTP-IN re­feriu que de­cor­reram ne­go­ci­a­ções du­rante oito meses.
O acordo «será apli­cado em Ja­neiro de 2018» e «traz no ime­diato me­lho­rias sa­la­riais, que con­tri­buirão para a re­po­sição da ca­pa­ci­dade fi­nan­ceira dos tra­ba­lha­dores, que desde 2009 não ti­veram qual­quer ac­tu­a­li­zação sa­la­rial».

 



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