Venezuela convoca eleições municipais

DE­MO­CRACIA De­pois das elei­ções para a As­sem­bleia Na­ci­onal Cons­ti­tuinte, a 30 de Julho, e das re­gi­o­nais, a 15 de Ou­tubro, a Ve­ne­zuela apro­funda a de­mo­cracia e con­voca elei­ções mu­ni­ci­pais para De­zembro.

A Re­vo­lução Bo­li­va­riana apro­funda a sua vo­cação de­mo­crá­tica

LUSA

Image 23903


A As­sem­bleia Na­ci­onal Cons­ti­tuinte (ANC) da Ve­ne­zuela de­li­berou por una­ni­mi­dade con­vocar elei­ções mu­ni­ci­pais para o pró­ximo mês de De­zembro.

A de­cisão pre­tende con­tri­buir para o «es­pí­rito de en­ten­di­mento» e o diá­logo na­ci­onal entre os ve­ne­zu­e­lanos e apro­funda a «vo­cação de­mo­crá­tica» evi­den­ciada nas elei­ções re­gi­o­nais de 15 de Ou­tubro.

O pri­meiro vice-pre­si­dente da­quele órgão, Aris­tó­bulo Is­túriz, des­tacou que as elei­ções lo­cais serão mais um avanço no pro­cesso bo­li­va­riano, no sen­tido de «di­rimir as di­fe­renças po­lí­ticas» com par­ti­ci­pação e mé­todos de­mo­crá­ticos.

Já a pre­si­dente da ANC, Delcy Ro­drí­guez, vê as elei­ções como uma opor­tu­ni­dade para uma nova vi­tória da Ve­ne­zuela face aos agentes do im­pe­ri­a­lismo que in­sistem em des­co­nhecer a men­sagem en­viada pelo povo nos dois úl­timos actos elei­to­rais.

En­tre­tanto, a pre­si­dente do Con­selho Na­ci­onal Elei­toral, Ti­bisay Lu­cena, anun­ciou que no pró­ximo mês se re­a­liza também a eleição do go­ver­nador es­ta­dual de Zulia. Nas elei­ções re­gi­o­nais de 15 de Ou­tubro fora eleito go­ver­nador Juan Pablo Gua­nipa, da opo­sição, mas não chegou a ser in­ves­tido no cargo por re­cusar-se a fazer o ju­ra­mento de posse pe­rante a ANC. Foi o único dos 23 go­ver­na­dores eleitos, cinco dos quais da opo­si­ci­o­nista MUD, a tomar tal de­cisão. O go­verno no­meou a pre­si­dente ces­sante do Con­selho Le­gis­la­tivo de Zulia, Mag­dely Val­buena, como en­car­re­gada do go­verno es­ta­dual.




Mais artigos de: Internacional

«Confiámos muito nos EUA, responderam com Belgrado»

CRÍTICAS O pre­si­dente da Rússia, Vla­dímir Putin, teceu duras crí­ticas à ac­tu­ação do go­verno dos Es­tados Unidos no que diz res­peito às re­la­ções entre os dois países nas úl­timas duas ou três dé­cadas.

A ignorada revolta haitiana

A revolta do povo haitiano estalou há dois meses e na comunicação social da classe dominante nem uma notícia. Talvez o critério editorial seja uma escala tanatológica de um para mil em que, para o Haiti ser notícia, é necessário mil haitianos mortos por cada...