PCP aceita pelouros em Coimbra

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À se­me­lhança do que acon­teceu no an­te­rior man­dato, o PCP aceitou a de­le­gação de com­pe­tên­cias pro­postas ao ve­re­ador da CDU na Câ­mara Mu­ni­cipal de Coimbra, nas áreas da Ha­bi­tação, Ser­viço Mé­dico Ve­te­ri­nário (canil/​gatil) e Ser­viços Mu­ni­ci­pa­li­zados de Trans­portes Ur­banos de Coimbra (SMTUC).

Em nota de im­prensa di­vul­gada no dia 22, a Co­missão Con­ce­lhia de Coimbra do PCP lembra que a CDU «tem obra e provas dadas nas com­pe­tên­cias que lhe estão atri­buídas e que é ne­ces­sário con­cluir in­te­gral­mente os pro­jectos ini­ci­ados no man­dato an­te­rior, que cor­res­pondem a an­seios das po­pu­la­ções e a com­pro­missos da CDU».

Os co­mu­nistas rei­teram, de igual forma, que não ha­verá «qual­quer acordo de go­ver­nação, co­li­gação ou en­ten­di­mento po­lí­tico alar­gado» e que os eleitos da CDU «agirão em con­cor­dância com os seus prin­cí­pios e pro­grama» e «não ab­di­carão de ter uma in­ter­venção au­tó­noma e in­de­pen­dente».

Assim, neste man­dato a CDU exi­girá, entre ou­tras ques­tões, que «se pros­siga e con­clua a re­a­bi­li­tação de todos os bairros mu­ni­ci­pais e se aposte na aqui­sição e re­a­bi­li­tação de imó­veis nas zonas ur­banas»; que no Ser­viço Mé­dico Ve­te­ri­nário «se con­tinue a pro­funda re­es­tru­tu­ração ini­ciada, com o re­forço de meios hu­manos, assim como a con­clusão e con­ti­nu­ação das obras de be­ne­fi­ci­ação das ins­ta­la­ções»; e que nos SMTUC «se con­tinue a de­fender a mo­der­ni­zação e alar­ga­mento do ser­viço, sal­va­guar­dando o seu ca­rácter pú­blico».

Os eleitos do PCP pro­metem ainda lutar pela «ex­tensão da oferta pú­blica de trans­portes a todo o con­celho», por «afec­tação sig­ni­fi­ca­tiva de mais meios fi­nan­ceiros, hu­manos e téc­nicos às fre­gue­sias», por «uma po­lí­tica cul­tural ao ser­viço dos mu­ní­cipes», pela «trans­pa­rência, de­mo­cracia e ce­le­ri­dade no fun­ci­o­na­mento geral da au­tar­quia» e pela «pro­moção do de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico».

Ma­rinha Grande
Re­la­ti­va­mente à forma de gestão da Câ­mara Mu­ni­cipal da Ma­rinha Grande, a Co­missão Con­ce­lhia do PCP con­cluiu que «a me­lhor forma de servir as po­pu­la­ções» passa pelo en­vol­vi­mento de todos os eleitos na to­mada das de­ci­sões em sede de reu­nião da au­tar­quia e não através de um qual­quer en­ten­di­mento iso­lado com o PS.

«A si­tu­ação po­lí­tica de­cor­rente das elei­ções au­tár­quicas exige não ar­ranjos de poder su­bor­di­nados a uma ten­tação he­ge­mó­nica do PS, mas sim um diá­logo de­mo­crá­tico e aberto sobre as di­versas op­ções po­lí­ticas ex­pressas na com­po­sição da Câ­mara Mu­ni­cipal em função dos re­sul­tados elei­to­rais», afirma o PCP, em nota de im­prensa.

Assim, os eleitos co­mu­nistas agirão, como sempre, «em função de po­lí­ticas con­cretas», «apoi­ando tudo o que for do in­te­resse das po­pu­la­ções, afir­mando uma linha de pro­posta pró­pria para a con­cre­ti­zação de obras con­cretas e es­tra­té­gicas com vista à re­cu­pe­ração do atraso do nosso con­celho e re­cu­sando tudo o que pre­ju­dicar os in­te­resses da po­pu­lação».

Prin­cí­pios fun­da­men­tais

Os eleitos do PCP não se de­mitem de ter com­pe­tên­cias exe­cu­tivas em mi­noria desde que es­tejam as­se­gu­radas a total au­to­nomia e in­de­pen­dência nas de­ci­sões, de­li­be­ra­ções ou pro­postas; a exis­tência de meios fi­nan­ceiros e téc­nicos que per­mitam o exer­cício das fun­ções de­le­gadas; au­to­nomia na de­fi­nição das pri­o­ri­dades de in­ter­venção.




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