Alargamento do Metro Sul do Tejo é uma necessidade
Numa nota do Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal, emitida no dia 19, o PCP considera a recente decisão governamental de constituir um grupo de trabalho para estudar a expansão da rede de Metro ligeiro de superfície na Península de Setúbal «um sinal positivo», embora tardio. Desde finais dos anos 90 que o PCP se bate «para que este modo de transporte assuma um papel estruturante na mobilidade das populações que vivem na Península de Setúbal», lê-se na nota, onde se realça também que pelo conteúdo e calendário previstos na proposta do Governo (que nunca avançará antes de 2020), esta «não responde à necessidade e urgência das medidas a tomar para a melhoria da oferta de transportes públicos às populações e para a promoção da mobilidade na região».
Para o Partido, o que as populações e a região «necessitam e esperavam era que este despacho do Governo do PS contemplasse medidas que permitissem que as fases seguintes (a 2.ª fase Corroios-Fogueteiro e a 3.ª fase Fogueteiro-Seixal e Seixal-Barreiro) entrassem em execução o quanto antes e que se desenvolvam os estudos necessários à expansão até à Costa de Caparica, Moita, Montijo e Alcochete». Os comunistas entendem que este projecto deveria ser «integralmente público e não mais uma PPP sorvedora de recursos públicos».