De sub­fi­nan­ci­a­mento se queixa também a Es­cola Pú­blica, com re­flexos na sala de aula e na vida das co­mu­ni­dades edu­ca­tivas. Dessa re­a­li­dade fa­laram igual­mente os de­pu­tados co­mu­nistas, apre­sen­tando exem­plos de como isso in­ter­fere, para além da de­gra­dação fí­sica do parque es­colar, nas con­di­ções de fun­ci­o­na­mento dos es­ta­be­le­ci­mentos de en­sino, seja em par­ti­cular pela ca­rência de pro­fis­si­o­nais (as­sis­tentes ope­ra­ci­o­nais, psi­có­logos e téc­nicos es­pe­ci­a­li­zados), seja pelo ele­vado nú­mero de alunos por turma ou pela con­ju­gação de vá­rios anos de es­co­la­ri­dade na mesma turma.

Daí que outra tó­nica forte a marcar a in­ter­pe­lação tenha sido a ne­ces­si­dade de va­lo­rizar a Es­cola Pú­blica, para pro­mover o su­cesso es­colar e com­bater o aban­dono es­colar, o que, foi su­bli­nhado, im­plica o «re­forço dos meios fi­nan­ceiros, ma­te­riais e hu­manos».