Demissão de Fico não acalma protestos

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, demitiu-se, dia 14, na sequência de intensos protestos no país, suscitados pelo duplo homicídios do jornalista Jan Kuciak e da sua namorada.

O presidente da república, Andrej Kiska, incumbiu Peter Pellegrini, vice-primeiro-ministro, da formação de um novo governo, com base na coligação constituída pelos partidos Smer-SD (sociais-democratas), liderado pelo primeiro-ministro cessante, Most-Hid (minoria húngara) e Partido Nacional Eslovaco (extrema-direita).

Todavia, a demissão do governo não acalmou os protestos. Segundo a agência France Press, cerca de 50 mil pessoas voltaram a manifestar-se, dia 16, por todo o país, pela terceira semana consecutiva, exigindo eleições antecipadas.

Os protestos são promovidos pelo movimento «Por uma Eslováquia Honesta», que reclama uma investigação do assassínio de Kuciak.

Por seu lado, Robert Fico acusou o chefe do Estado de conspirar com o multimilionário húngaro Georges Soros, para provocar a queda do governo.




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