Ferroviários conquistaram acordo

Na vés­pera das greves mar­cadas para o fim-de-se­mana (dias 23 e 24), contra o «agente único» como regra na cir­cu­lação fer­ro­viária, foi al­can­çado um acordo entre as or­ga­ni­za­ções sin­di­cais que con­vo­caram mais esta jor­nada (a Fe­de­ração dos Sin­di­catos de Trans­portes e Co­mu­ni­ca­ções e o SNTSF, da CGTP-IN, e também a As­si­feco, o Si­nafe, o Sinfa e o SFRCI) e o se­cre­tário de Es­tado das Infra-es­tru­turas.

No ime­diato e para o fu­turo, nas li­nhas ex­plo­radas pela CP e pelas de­mais em­presas de trans­porte fer­ro­viário, bem como nos novos con­tratos de con­cessão, ficou as­su­mido que: a se­gu­rança é a questão nu­clear; a regra nos com­boios é uma tri­pu­lação mí­nima de dois tra­ba­lha­dores (ma­qui­nista e agente de acom­pa­nha­mento com cer­ti­fi­cação); qual­quer de­cisão para ad­mitir o re­gime de «agente único» será ava­liada caso a caso pelo Ins­ti­tuto da Mo­bi­li­dade e dos Trans­portes.

Para as or­ga­ni­za­ções sin­di­cais, este acordo (pu­bli­cado no site da Fec­trans) «é fruto da luta e uni­dade dos tra­ba­lha­dores fer­ro­viá­rios, de todas as ca­te­go­rias pro­fis­si­o­nais» e re­pre­senta «mais um im­por­tante passo na de­fesa da se­gu­rança fer­ro­viária».

Em con­sequência do acordo, foram sus­pensas as greves anun­ci­adas e a CP com­pro­meteu-se a não aplicar pro­ce­di­mentos dis­ci­pli­nares de­cor­rentes das greves an­te­ri­ores.

 



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