COIMBRA

Novo golpe no sector ferroviário

O en­cer­ra­mento da Es­tação Nova de Coimbra e o ar­ranque dos carris entre ela e a es­tação de Coimbra B re­pre­senta, para o PCP, «uma opção er­rada que con­di­ciona o de­sen­vol­vi­mento da re­gião». Em co­mu­ni­cado re­cente, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Coimbra do Par­tido ga­rante que esta me­dida «con­traria a ne­ces­si­dade de re­po­sição, mo­der­ni­zação e elec­tri­fi­cação» do Ramal da Lousã à rede fer­ro­viária na­ci­onal, que o PCP desde sempre de­fendeu. O en­cer­ra­mento da es­tação e a re­ti­rada dos carris re­pre­senta um gasto de pelo menos 90 mi­lhões de euros, sendo que com apenas «me­tade dessa verba se elec­tri­fi­caria e re­poria a linha fer­ro­viária, apro­vei­tando o ma­te­rial cir­cu­lante exis­tente na CP».

Para os co­mu­nistas, é ur­gente cum­prir as re­co­men­da­ções in­cluídas no pro­jecto de re­so­lução apro­vado pela As­sem­bleia da Re­pú­blica: ex­tinção da Metro Mon­dego, SA; de­vo­lução do seu pa­tri­mónio ao do­mínio pú­blico fer­ro­viário e mu­ni­cipal; re­po­sição, mo­der­ni­zação e elec­tri­fi­cação da linha do ramal fer­ro­viário da Lousã. O PCP in­siste que a opção por uma so­lução ro­do­viária «não se adequa às ca­rac­te­rís­ticas da re­gião e às ne­ces­si­dades dos utentes», para além de ser mais cara, mais lenta e não per­mitir o trans­porte de mer­ca­do­rias.



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