Félix Tshisekedi declarado vencedor na República Democrática do Congo

Os re­sul­tados das elei­ções pre­si­den­ciais na Re­pú­blica De­mo­crá­tica do Congo (RDC), de acordo com os dados anun­ci­ados pela Co­missão Elei­toral Na­ci­onal In­de­pen­dente (CENI), no dia 10, deram a vi­tória ao can­di­dato da opo­sição Félix Tshi­se­kedi, que con­quistou 38,57% dos votos.

Um outro can­di­dato da opo­sição, Martin Fayulu, ficou em se­gundo lugar com 34,86% e con­testou de ime­diato os re­sul­tados, de­nun­ci­ando o que con­si­derou ser um «golpe elei­toral».

O can­di­dato apoiado pela Frente Comum do Congo, Em­ma­nuel Sha­dary, pró­ximo do pre­si­dente ces­sante Jo­seph Ka­bila, ficou em ter­ceiro lugar, com 23%.

Os re­sul­tados anun­ci­ados foram con­tes­tados por Martin Fayulu – re­pre­sen­tante na RDC da com­pa­nhia pe­tro­lí­fera es­tado-uni­dense Ex­xon­Mobil – e pela Igreja Ca­tó­lica con­go­lesa.

No plano ex­terno, a França, Bél­gica e União Eu­ro­peia ma­ni­fes­taram «dú­vidas» quanto aos re­sul­tados anun­ci­ados.

A vo­tação elegeu também de­pu­tados na­ci­o­nais (500) e pro­vin­ciais. A Frente Comum do Congo (FCC), apoi­ante de Jo­seph Ka­bila, al­cançou mais de 250 as­sentos (entre 261 e 288) na As­sem­bleia Na­ci­onal. A co­li­gação Rumo à Mu­dança, de Félix Tshi­se­kedi e do seu aliado Vital Ka­merhe, pro­vável pró­ximo pri­meiro-mi­nistro, ob­teve apenas 46 lu­gares. A co­li­gação La­muka, de Fayulu, elegeu 94 de­pu­tados. Com estes re­sul­tados, ad­mite-se uma go­ver­nação de ali­ança entre as forças po­lí­ticas apoi­antes de Ka­bila e as do pre­si­dente eleito, Tshi­se­kedi.




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