Sem respostas avançam as lutas

«Os auxiliares de acção médica estão fartos de esperar pela reconstituição da carreira, que lhes foi roubada em 2009 pelo governo PS (Sócrates)», protesta a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, no comunicado em que apela à participação na greve nacional, convocada para 25 de Janeiro, e numa concentração, nessa tarde, frente ao Ministério da Saúde.
«Criada, em 2010, a profissão de técnico auxiliar de Saúde, exige-se que a mesma Administração Pública que a criou crie também a correspondente carreira», defende a federação da CGTP-IN.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses mantém a greve marcada para os dias 22 a 25, mas espera que o Governo, numa reunião que seria marcada para hoje, 17, ou amanhã, complete os «avanços tímidos» que levou para a sessão de dia 11. Uma questão essencial, segundo o SEP/CGTP-IN, é que não sejam excluídos da progressão milhares de enfermeiros que nos anos de congelamento tiveram justo reposicionamento remuneratório para o valor mínimo da tabela.

A greve dos funcionários judiciais, iniciada dia 7 e convocada até final do mês, por áreas processuais e organismos do Ministério da Justiça, será suspensa se o Governo assumir compromissos escritos para retomar a negociação do estatuto da profissão. O SFJ/CGTP-IN não viu concretizados os compromissos assumidos pela ministra a 18 de Dezembro, na altura em que decorria, desde 5 de Novembro, uma greve parcial.
A falta de pessoal, o congelamento de promoções para lugares em aberto, a progressão na carreira, a tabela remuneratória, a aposentação e o vínculo de nomeação são as principais matérias em causa.

No sábado, dia 12, a assembleia de delegados do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público marcou greve para dias 25, 26 e 27 de Fevereiro, devido aos perigos contidos na revisão do estatuto do Ministério Público.

 



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