TVI volta à carga com mais mentiras

«A TVI in­siste, como ontem voltou a fazer, na men­tira para sus­tentar a acção di­fa­ma­tória e per­se­cu­tória contra o PCP. Sobre os ver­da­deiros factos, a Câ­mara Mu­ni­cipal de Loures mais uma vez se pro­nun­ciou. E só pode ser en­ca­rado como ri­dí­culo que a TVI e Ana Leal, a quem não se re­co­nhece o mí­nimo de cre­di­bi­li­dade e se­ri­e­dade pro­fis­si­onal, ve­nham exigir des­culpas.

Des­culpas que o PCP só não exige porque nada pode apagar a cam­panha de di­fa­mação e per­se­guição que a TVI tem em curso contra o PCP.» Foi desta forma que o PCP re­agiu, através de nota do seu Ga­bi­nete de Im­prensa de 1 de Março, a mais uma etapa do ataque me­diá­tico que lhe está a ser di­ri­gido.

Já a Câ­mara Mu­ni­cipal de Loures emitiu um co­mu­ni­cado onde re­alça que a TVI, uma vez mais, não con­segue «apontar qual­quer ile­ga­li­dade» nos con­tratos a que se re­fere, li­mi­tando-se a re­e­ditar «es­pe­cu­la­ções já feitas em peças an­te­ri­ores». A do­cu­men­tação re­la­tiva aos con­tratos em causa em vá­rias peças da TVI têm sido dis­po­ni­bi­li­zados à As­sem­bleia Mu­ni­cipal e às forças po­lí­ticas pre­sentes na Câ­mara e, também, aos ór­gãos de co­mu­ni­cação so­cial.

A TVI re­cebeu a com­pro­vação dos ser­viços mu­ni­ci­pais sobre a efec­tiva pres­tação dos ser­viços con­tra­tu­a­li­zados, que optou por não uti­lizar na sua peça, de modo a que a nar­ra­tiva pu­desse «colar com a te­oria es­pe­cu­la­tiva que tem vindo a de­sen­volver». Quando afirma que «o pres­tador de ser­viço foi “pago sem provar”», a TVI mente, acusa a au­tar­quia.

A es­tação de te­le­visão volta a tentar passar a ideia de que os con­tratos em causa in­cidem apenas em «subs­ti­tui­ções de lâm­padas e cas­qui­lhos», não fa­zendo re­fe­rência ao seu âm­bito real: a lim­peza, re­pa­ração, ma­nu­tenção, subs­ti­tuição de com­po­nentes e de pu­bli­ci­dade ins­ti­tu­ci­onal do mu­ni­cípio – 438 abrigos es­pa­lhados por 170 km2. Ao mesmo tempo que in­siste na ideia de con­tratos a «tí­tulo pes­soal», ocul­tando estar em causa uma das formas em­pre­sa­riais «pre­vistas na lei, aliás na sua mai­oria com con­sulta a vá­rias em­presas».

Entre as «téc­nicas ma­ni­pu­la­tó­rias» uti­li­zadas pela TVI conta-se a co­lagem das res­postas pres­tadas pelo pre­si­dente da CM de Loures, Ber­nar­dino So­ares, a per­guntas di­fe­rentes, pro­cu­rando passar a ideia de in­co­e­rência. Assim, con­clui a au­tar­quia, «sobra des­fa­çatez à TVI para fazer acu­sa­ções sem fun­da­mento, quando ao mesmo tempo mente, de­turpa e trunca toda a in­for­mação de que dispõe».




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