O PCP cri­tica as in­ter­ven­ções pro­fe­ridas pelo Se­cre­tário de Es­tado da Ad­mi­nis­tração Au­tár­quica, Carlos Mi­guel, numa re­cente vi­sita ao Alan­droal, lem­brando que a um membro do Go­verno é «acon­se­lhável rigor nas suas in­ter­ven­ções e não se deixar in­flu­en­ciar por in­for­ma­ções que ca­recem de con­fir­mação».

Numa nota da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Évora, emi­tida no dia 15, o Par­tido con­si­dera «ca­ri­cato» que o go­ver­nante se tenha re­fe­rido, por exemplo, ao pa­vi­lhão da es­cola, que só não existe por «res­pon­sa­bi­li­dade de um an­te­rior go­verno do PS, do go­verno PSD/​CDS-PP e do ex-Pre­si­dente da Câ­mara ex-dis­si­dente do PS e agora de novo pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal», também do PS.

Após re­alçar também que, ao con­trário do que Carlos Mi­guel afirmou, a Câ­mara Mu­ni­cipal não pode as­sumir novos en­di­vi­da­mentos por im­po­sição do Fundo de Apoio Mu­ni­cipal, o PCP acusa o Se­cre­tário de Es­tado de não ter re­co­nhe­cido que sabe bem a razão pela qual o mu­ni­cípio não tem o seu or­ça­mento apro­vado: pela in­tran­si­gência do pre­si­dente da Câ­mara em não di­a­logar e porque lhe in­te­res­sará mais gerir a au­tar­quia com o or­ça­mento do ano tran­sacto.