Equador: solidariedade do PCP com o movimento Revolução Cidadã
Ante a escalada de perseguição política e a utilização de expedientes arbitrários e ilegais dirigidos no Equador contra o movimento Revolução Cidadã e seus dirigentes, de que são exemplo a prisão e condenação do vice-presidente eleito, Jorge Glas, e as acusações fabricadas contra Rafael Correa ou Ricardo Patiño, o PCP dirigiu-se a este movimento expressando a sua solidariedade.
Na sua carta, o PCP sublinhou que «o actual curso dos acontecimentos é inseparável do carácter antipopular e antidemocrático do governo dirigido pelo presidente Lenin Moreno, subordinado aos interesses do imperialismo e das forças da oligarquia do Equador, no que constitui uma cabal regressão face ao importante legado e avanços alcançados por uma década do processo de Revolução Cidadã e negação do Programa da Aliança País que conduziu ao triunfo eleitoral de 2017».
Para o PCP, «a grave situação no Equador insere-se na perigosa ofensiva do imperialismo norte-americano e das forças reaccionárias na América Latina e Caraíbas com que tentam reverter e apagar os avanços na afirmação da soberania nacional e progressistas verificados nas últimas duas décadas em diversos países desta região, como o atesta a guerra económica e ameaças de agressão militar contra a Venezuela Bolivariana ou o endurecimento do bloqueio contra Cuba socialista».
Saudando a resistência e luta do movimento da Revolução Cidadã, o PCP expressou a convicção de que «a acção persistente e organizada do movimento progressista e revolucionário equatoriano acabará por se impor e reconduzir o Equador ao caminho do desenvolvimento soberano e do progresso social, fundado nas aspirações e genuínos anseios dos trabalhadores e do seu povo».
progresso social, fundado nas aspirações e genuínos anseios dos trabalhadores e do seu povo».