Ferroviários exigem urgência na admissão e investimento

ALERTA «Vamos con­ti­nuar mo­bi­li­zados para todo o tipo de lutas que se mos­trem ne­ces­sá­rias», ga­rantiu a es­tru­tura sin­dical da CGTP-IN na CP e na EMEF, após o pro­testo no Mi­nis­tério, dia 30 de Abril.

A si­tu­ação po­derá ser ainda mais grave no pe­ríodo de fé­rias

Di­ri­gentes e de­le­gados do Sin­di­cato Fer­ro­viário e da Fec­trans/​CGTP-IN des­lo­caram-se ao Mi­nis­tério das Infra-es­tru­turas, ao final da manhã, em de­manda de res­postas a um do­cu­mento en­tregue a 12 de Março, re­cla­mando me­didas como: re­po­sição do ma­te­rial cir­cu­lante imo­bi­li­zado; ad­missão dos tra­ba­lha­dores ne­ces­sá­rios para as em­presas, em par­ti­cular nos sec­tores ope­ra­ci­o­nais da CP e na EMEF; cum­pri­mento dos acordos fir­mados em 2018 nestas em­presas.

«É pre­ciso que haja uma visão es­tra­té­gica para o sector e que sejam cum­pridos os acordos», de­fendeu José Ma­nuel Oli­veira. Ci­tado pela agência Lusa, o co­or­de­nador da Fec­trans lem­brou que só para essa tarde fora mar­cada uma reu­nião na CP, quando o pro­cesso ne­go­cial de­veria ter ter­mi­nado em 30 de Se­tembro. Na EMEF está agen­dada reu­nião para dia 9.

Aler­tando para a maior pro­cura de trans­porte que de­verá ocorrer no Verão, o di­ri­gente notou que também os tra­ba­lha­dores de­verão nessa al­tura usu­fruir do seu di­reito a fé­rias. «Se nin­guém fi­zesse para além da­quilo que é o seu ho­rário normal de tra­balho, este sector en­trava em rup­tura», frisou.

Na nota da Fec­trans in­forma-se que, da parte do Go­verno, não foi ma­ni­fes­tada opo­sição total aos ar­gu­mentos sin­di­cais, mas «apenas diz que estão a es­tudar as ques­tões».

«Que­remos res­postas con­cretas, até porque o tempo urge e não que­remos que o sector entre em rup­tura e, por isso, vamos con­ti­nuar mo­bi­li­zados para todo o tipo de lutas que se mos­trem ne­ces­sá­rias», as­se­gura a Fec­trans.

 



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