Caminho de conquista e avanço da CDU percorre os distritos de Portalegre e Évora

ALEN­TEJO Dando «mais força» à Co­li­gação PCP-PEV, João Fer­reira e Je­ró­nimo de Sousa es­ti­veram, se­gunda e terça-feira, nos dis­tritos de Por­ta­legre e de Évora, res­pec­ti­va­mente.

O que se impõe é andar para a frente

O pri­meiro can­di­dato da Co­li­gação PCP-PEV, João Fer­reira, co­meçou este pé­riplo em Por­ta­legre, um dis­trito iso­lado, de­ser­ti­fi­cado e des­po­voado, fruto das de­sas­trosas po­lí­ticas de di­reita pros­se­guidas nas úl­timas dé­cadas. De­gra­dação dos ser­viços pú­blicos, en­cer­ra­mento de em­presas, des­truição da agri­cul­tura e uma enorme ca­rência de trans­portes e co­mu­ni­ca­ções são al­guns dos muitos pro­blemas da re­gião, que foram ex­postos, se­gunda-feira, 6, numa sessão pú­blica no centro da ca­pital do dis­trito.

«Por­tugal não é pobre», mas foi «em­po­bre­cido pela po­lí­tica de su­ces­sivos go­vernos», acusou João Fer­reira, sa­li­en­tando que o nosso País tem «re­cursos bas­tantes para, se bem apro­vei­tados, darem um grande con­tri­buto para a cri­ação de em­prego e de ri­queza». Re­clamou ainda uma po­lí­tica que de­fenda a «agri­cul­tura, a pesca e a in­dús­tria na­ci­o­nais» e va­lo­rize o «tra­balho e os tra­ba­lha­dores».

A ini­ci­a­tiva – di­ri­gida por Ma­rina Costa – contou com a par­ti­ci­pação do também can­di­dato Tiago Al­deias. Entre os muitos eleitos, di­ri­gentes e ac­ti­vistas, mar­caram ainda pre­sença Ma­nuela Cunha, da Di­recção Na­ci­onal do PEV, e Luís Par­gana, ve­re­ador da CDU na Câ­mara Mu­ni­cipal (CM) de Por­ta­legre.

Mo­bi­li­zação em Avis
Dali, João Fer­reira par­ti­cipou num jantar na Casa do Povo de Avis. Na­quele con­celho, voltou a apelar-se ao re­forço e à eleição de mais de­pu­tados da CDU no PE, uma ga­rantia de tra­balho e de pro­xi­mi­dade com os pro­blemas e os an­seios das po­pu­la­ções. Marcou pre­sença, entre muitos ou­tros, Nuno Silva, pre­si­dente da CM.

João Fer­reira alertou para a agenda dos par­tidos do arco da go­ver­nação: au­mento da idade da re­forma, ataque aos ser­viços pú­blicos, em par­ti­cular à Saúde, mai­ores di­fi­cul­dades em com­pa­ti­bi­lizar a vida pro­fis­si­onal com a vida fa­mi­liar, re­ti­rada de di­reitos, maior pre­ca­ri­e­dade e ins­ta­bi­li­dade na vida e no tra­balho. «Não é à toa que o Go­verno PS tem em cima da mesa – e está a en­tender-se com o PSD e com o CDS a esse res­peito – a al­te­ração das leis do tra­balho ainda para pior», acusou, de­nun­ci­ando: «Querem tornar a pre­ca­ri­e­dade uma regra». Quase a ter­minar, apelou: «Que ne­nhuma con­versa fique por fazer sobre a im­por­tância destas elei­ções e do voto da CDU».

Opor­tu­ni­dade para re­forçar a luta dos tra­ba­lha­dores e do povo

Na terça-feira, 7, o Se­cre­tário-geral do PCP ar­rancou em Mon­temor-o-Novo, com um al­moço na As­so­ci­ação de Re­for­mados, Pen­si­o­nistas e Idosos do con­celho. Na­quela terra «le­van­tada do chão», Je­ró­nimo de Sousa falou da questão dos re­for­mados e da sua luta, de muitas ge­ra­ções, pelo di­reito à re­forma e a uma pensão digna. «Foi a CDU – o PCP e o PEV – que travou a ba­talha do au­mento ex­tra­or­di­nário das pen­sões e das re­formas», bem como «da re­po­sição do sub­sídio de Natal», re­cordou.

Também por isso, apelou ao voto na CDU. «A questão é se vamos eleger de­pu­tados para aceitar as im­po­si­ções e os cons­tran­gi­mentos da União Eu­ro­peia, ou quem de­fenda os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores e do País», des­tacou.

A ini­ci­a­tiva contou com a par­ti­ci­pação, entre muitos ou­tros, de Hor­tência Me­nino, pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal (CM), Tiago Al­deias, can­di­dato, Pa­trícia Ma­chado e João Dias Co­elho, da Co­missão Po­lí­tica do PCP. Pre­senças, entre muitos ou­tras, que con­ti­nu­aram.

Dali, o Se­cre­tário-geral do PCP, con­tactou com os tra­ba­lha­dores do Es­ta­leiro da Câ­mara Mu­ni­cipal de Mora. Na­quele «ple­nário», com Luís Simão, pre­si­dente da au­tar­quia, Je­ró­nimo de Sousa abordou a ac­tual fase da vida po­lí­tica na­ci­onal e al­guns dos avanços con­cre­ti­zados.

Lem­brou igual­mente o «muito que ainda falta fazer», como a «va­lo­ri­zação dos sa­lá­rios, do tra­balho e dos tra­ba­lha­dores». «Não há re­so­lução para o pro­blema das re­formas baixas sem o au­mento dos sa­lá­rios», des­tacou

Par­ti­cipou, mais tarde, numa tri­buna pú­blica em Ar­rai­olos, no Largo do Pa­drão. Sílvia Pinto, pre­si­dente da CM, juntou-se à força que de­fende o in­te­resse na­ci­onal. Evo­cando a «ex­pe­ri­ência do­lo­rosa do pas­sado re­cente», das troikas es­tran­geira e na­ci­onal, o Se­cre­tário-geral do PCP re­feriu a im­por­tância de con­ti­nuar a travar a «po­lí­tica de terra quei­mada» e re­cusou o ca­minho de «andar para trás», seja com PSD/​CDS seja com o PS. «A CDU faz falta, também no PE», va­lo­rizou, ma­ni­fes­tando con­fi­ança de que «é pos­sível uma vida me­lhor, num País so­be­rano e mais de­sen­vol­vido».

Au­mento dos sa­lá­rios
Este pé­riplo pelo dis­trito de Évora ter­minou em Vendas Novas, com um jantar no Centro Cul­tural Po­li­va­lente dos Pi­o­neiros. Aqui, Je­ró­nimo de Sousa voltou a de­fender o au­mento geral dos sa­lá­rios e do sa­lário mí­nimo na­ci­onal que «per­mita a curto prazo a con­cre­ti­zação de 850 euros men­sais como os tra­ba­lha­dores jus­ta­mente rei­vin­dicam» e que as con­fe­de­ra­ções pa­tro­nais re­cusam. «O que de­se­javam (os pa­trões) era não pagar sa­lário algum para assim po­derem acu­mular lu­cros e ex­plo­rarem os tra­ba­lha­dores a seu belo prazer», apontou.

Sobre a «im­por­tan­tís­sima ba­talha elei­toral do dia 26 de Maio», des­tacou o «tra­balho que con­firma a CDU como a força ne­ces­sária e in­subs­ti­tuível que faz a di­fe­rença no pan­ta­noso con­senso co­mu­ni­tário das po­lí­ticas da di­reita e da so­cial-de­mo­cracia».

 



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