Estados Unidos reacendem guerra comercial com China

A China anun­ciou na se­gunda-feira, 13, au­mentos de 10, 20 e 25 por cento das ta­rifas que aplica às im­por­ta­ções dos EUA, em re­ci­pro­ci­dade a uma acção se­me­lhante de Washington que re­a­cendeu a guerra co­mer­cial entre os dois países. Pe­quim ex­plicou que a de­cisão, que entra em vigor a 1 de Junho, abrange cinco mil pro­dutos, no valor de 60 mil mi­lhões de dó­lares.

Trata-se da res­posta da China à de­cisão uni­la­teral do pre­si­dente norte-ame­ri­cano, Do­nald Trump, de pro­ceder na se­mana pas­sada a um au­mento de 10 a 25 por cento de ta­rifas im­postas a im­por­ta­ções chi­nesas ava­li­adas em 200 mil mi­lhões de dó­lares. O am­bi­ente deve pi­orar porque Trump ame­açou, em caso de res­posta da China, como a que se ve­ri­ficou, lançar outra vaga de taxas al­fan­de­gá­rias de 25 por cento sobre mais pro­dutos chi­neses, no valor de 325 mi­lhões de dó­lares.

Além de re­tor­quir com a mesma moeda, Pe­quim re­a­firma que a única saída para o con­flito co­mer­cial é o diá­logo e con­si­dera que Washington deve re­con­si­derar a sua pos­tura hostil, que de­sen­ca­deará con­sequên­cias ne­fastas. «Isso é do in­te­resse de ambas as partes e é o que a co­mu­ni­dade in­ter­na­ci­onal es­pera», de­clarou Geng Shuang, porta-voz do Mi­nis­tério dos Ne­gó­cios Es­tran­geiros chinês. En­fa­tizou que o seu go­verno não ce­derá a pres­sões para as­sinar um pacto co­mer­cial des­fa­vo­rável com os EUA e sal­va­guar­dará os seus di­reitos e in­te­resses «até às úl­timas con­sequên­cias».

A China in­siste que não de­seja um agra­va­mento das ten­sões mas re­a­firma a con­fi­ança no seu de­sem­penho eco­nó­mico para pros­se­guir os seus planos de de­sen­vol­vi­mento de forma es­tável e sau­dável, mesmo num con­texto ad­verso.




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