A As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Évora aprovou, no dia 6 de Maio, por mai­oria (com a abs­tenção do PS e do PSD), as con­di­ções do em­prés­timo ban­cário de 23,5 mi­lhões de euros que a au­tar­quia vai con­trair para li­quidar an­te­ci­pa­da­mente a dí­vida ao Pro­grama de Apoio à Eco­nomia Local (PAEL), a que o an­te­rior exe­cu­tivo do PS re­correu em 2013 (num valor de 32 mi­lhões de euros). À Lusa, Carlos Pinto de Sá con­si­derou a de­cisão «po­si­tiva», uma vez que acaba «com as im­po­si­ções» ao mu­ni­cípio de ter «im­postos no má­ximo», «reduz subs­tan­ci­al­mente os juros para menos de me­tade» em re­lação aos co­brados pelo PAEL e «não au­menta o prazo do em­prés­timo».

Além disso, frisou, a ope­ração vai «me­lhorar as fi­nanças do mu­ni­cípio» e per­mitir que fique «mais fol­gado para fazer in­ves­ti­mento, ainda não de uma forma muito sig­ni­fi­ca­tiva, mas já com al­guma margem».