Dias de greves

Os Sa­pa­dores Bom­beiros de Lisboa de­ci­diram co­meçar na noite de dia 5 uma greve de um mês, ao ser­viço no con­celho, e outra greve ao tra­balho su­ple­mentar, fora desta área, até 15 de Se­tembro, em apoio a rei­vin­di­ca­ções di­ri­gidas ao Go­verno e à CML.

Estão hoje em greve os tra­ba­lha­dores das Ins­ti­tui­ções Par­ti­cu­lares de So­li­da­ri­e­dade So­cial e das Mi­se­ri­cór­dias (bem como os da União das Mi­se­ri­cór­dias Por­tu­guesas). A luta foi con­vo­cada pela fe­de­ração e pelos sin­di­catos da CGTP-IN na Função Pú­blica, com o ob­jec­tivo de exigir me­lhores sa­lá­rios, me­lhores con­di­ções de tra­balho e res­peito pelos di­reitos.
Para as 15 horas está con­vo­cada uma ma­ni­fes­tação na­ci­onal frente ao Mi­nis­tério do Tra­balho, So­li­da­ri­e­dade e Se­gu­rança So­cial. Do Go­verno é exi­gido que, no valor anual das com­par­ti­ci­pa­ções atri­buídas às ins­ti­tui­ções, con­si­dere a ac­tu­a­li­zação sa­la­rial.

O Sin­di­cato Na­ci­onal do Corpo da Guarda Pri­si­onal marcou uma pa­ra­li­sação total do tra­balho para o pe­ríodo entre as 16 horas de amanhã, dia 7, e as 8 horas de dia 11, terça-feira, contra a falta de diá­logo e o não cum­pri­mento de com­pro­missos, por parte do Go­verno, em ma­té­rias como a re­gu­la­men­tação da ava­li­ação de de­sem­penho e as clas­si­fi­ca­ções de 2018, a or­ga­ni­zação dos ho­rá­rios de tra­balho, a re­mu­ne­ração dos guardas se­gundo a ta­bela da PSP.

Os tra­ba­lha­dores da trans­por­ta­dora Paço Rá­pido vol­taram à greve, porque a ad­mi­nis­tração pôs em causa o acordo ob­tido com lutas an­te­ri­ores. A greve foi con­vo­cada para 6, 7 e 12 de Junho, anun­ciou a Fec­trans/​CGTP-IN.

Os tra­ba­lha­dores da Im­prensa Na­ci­onal Casa da Moeda de­ci­diram fazer greve a 11, 12 e 14 de Junho, no dis­trito de Lisboa, e 12, 13 e 14, nos dis­tritos do Porto e de Coimbra. Ao fim de nove anos sem au­mentos sa­la­riais e com di­versos di­reitos cor­tados ou con­ge­lados, re­pu­diam a chan­tagem da ad­mi­nis­tração, que exige a acei­tação de con­teúdos gra­vosos no clau­su­lado da con­tra­tação co­lec­tiva para ne­go­ciar a ac­tu­a­li­zação das re­mu­ne­ra­ções.

 



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