Diana Ferreira reafirmou o compromisso com o povo do distrito do Porto e o País

APRE­SENTAÇÃO Os de­pu­tados do PCP eleitos pelo dis­trito do Porto deram um con­tri­buto fun­da­mental na de­fesa dos in­te­resses po­pu­lares, re­alçou-se na apre­sen­tação de Diana Fer­reira como ca­beça-de-lista da CDU por aquele cír­culo.

Cá es­tamos e es­ta­remos para avançar

A cons­ta­tação foi feita na ini­ci­a­tiva re­a­li­zada ao final da tarde de sexta-feira, 21, no Café Ri­voli. No ter­ceiro piso do te­atro mu­ni­cipal por­tu­ense, a sessão co­meçou ao som de mú­sica clás­sica, com a pi­a­nista Joana Re­sende e a vi­o­lon­ce­lista Sofia Novo.

Nem todos os que com­pa­re­ceram à apre­sen­tação de Diana Fer­reira como pri­meira can­di­data do PCP-PEV pelo dis­trito do Porto nas elei­ções para a As­sem­bleia da Re­pú­blica (AR), agen­dadas para o dia 6 de Ou­tubro, pu­deram ver as ma­gis­trais in­ter­pre­ta­ções de peças de Ravel, Joly Braga Santos e Ma­nuel de Falla. Isto porque a afluência ao acto pú­blico não só es­gotou com­ple­ta­mente o es­paço prin­cipal como também o átrio con­tíguo. Ou­viram, no en­tanto, o mo­mento cul­tural que an­te­cedeu as in­ter­ven­ções po­lí­ticas, a pri­meira das quais jus­ta­mente da ca­beça-de-lista do PCP-PEV.

Usando da pa­lavra na pri­meira de muitas in­ter­ven­ções en­quanto pri­meira can­di­data da co­li­gação que junta co­mu­nistas e eco­lo­gistas, Diana Fer­reira su­bli­nhou o «papel de­ter­mi­nante no ca­minho de re­po­sição, de­fesa e con­quista de di­reitos e ren­di­mentos» de­sem­pe­nhado pelos três eleitos pelo cír­culo elei­toral por­tu­ense, e de­ta­lhou mesmo não apenas o con­junto de me­didas re­gis­tadas nesse âm­bito em di­versas áreas e be­ne­fi­ci­ando di­fe­rentes ca­madas so­ciais, como pre­cisou aquelas que ti­veram par­ti­cular «im­pacto no dis­trito do Porto».

Deu como exem­plos os casos «da im­ple­men­tação do Passe Único ou da ga­rantia de con­di­ções es­pe­ciais de acesso à re­forma por parte dos tra­ba­lha­dores das pe­dreiras».

Casos, ainda, pros­segiu Diana Fer­reira, «da in­ter­venção que travou a pri­va­ti­zação ou con­cessão da STCP, do Hos­pital de Santo Tirso e do Centro de Re­a­bi­li­tação, ou da­quela que im­pediu o des­pe­di­mento das Amas da Se­gu­rança So­cial e o con­se­quente de­sa­pa­re­ci­mento desta ac­ti­vi­dade».

«A acção e in­ter­venção dos de­pu­tados eleitos pela CDU no dis­trito do Porto fala por si. Nos avanços al­can­çados, mas também na pro­xi­mi­dade com a re­gião», acres­centou a de­pu­tada e can­di­data à AR, que dando nota de uma ímpar ac­ti­vi­dade de con­tacto di­recto de­sen­vol­vida ao longo da le­gis­la­tura pelos três de­pu­tados co­mu­nistas, de­sig­na­da­mente «junto dos tra­ba­lha­dores de di­fe­rentes sec­tores» nas «vá­rias lutas que pro­ta­go­ni­zaram», sa­li­entou que «essa pre­sença so­li­dária e con­sis­tente» só está ao al­cance «de quem sabe que o com­pro­misso que tem é com os tra­ba­lha­dores e o povo».

Não é por isso de es­tra­nhar que só diá­logo per­ma­nente com a re­a­li­dade e a vida per­mite aos par­la­men­tares co­mu­nistas pau­tarem a sua acção «con­ti­nuada e per­sis­tente», dando «voz às lutas e às suas exi­gên­cias».

Ir mais longe

«O que foi al­can­çado não nos des­cansa. É pre­ciso ir mais longe e tra­ba­lhar para re­solver pro­blemas es­tru­tu­rais do nosso país. E por isso cá es­tamos e es­ta­remos para avançar», as­se­gurou ainda Diana Fer­reira.

Da ne­ces­si­dade e con­di­ções para dar passos adi­ante, re­forçar a CDU «para avançar de forma de­ci­dida na so­lução dos pro­blemas na­ci­o­nais e em clara rup­tura com as op­ções de po­lí­tica de di­reita e os cons­tran­gi­mentos e im­po­si­ções ex­ternas que con­di­ci­onam a so­be­rania do País e estão na origem dos seus per­sis­tentes pro­blemas», falou também, de forma mais pro­lon­gada, Je­ró­nimo de Sousa.

O Se­cre­tário-geral do PCP não deixou, con­tudo, de re­levar e apelar ao pú­blico re­co­nhe­ci­mento do tra­balho de­sen­vol­vido pelos eleitos co­mu­nistas pelo Dis­trito do Porto, com par­ti­cular des­taque para Diana Fer­reira.

«Não es­tamos ainda em tempo de ba­lanço e ava­li­ação», afirmou. To­davia, «há uma coisa que po­demos dizer com cla­reza: todos aqueles que vo­taram na CDU, que aju­daram a eleger de­pu­tados da CDU, sentem o res­peito pelo seu voto».

É igual­mente «justo su­bli­nhar o papel de­sem­pe­nhado pela ca­ma­rada Diana Fer­reira» que, «pelas ta­refas que as­sumiu no Grupo Par­la­mentar», teve um papel des­ta­cado em im­por­tantes avanços so­ciais», como é opor­tuno e «se impõe des­tacar o papel que os três de­pu­tados eleitos no cir­culo elei­toral do Porto pela CDU ti­veram na de­fesa dos in­te­resses das po­pu­la­ções deste dis­trito», aduziu Je­ró­nimo de Sousa.

Estes factos, ali­ados às pro­postas e pro­jecto que as forças da CDU trans­portam, per­mitem abordar, com con­fi­ança e con­vicção, uma cam­panha que «afirme que há so­lução para os pro­blemas do País e que é pos­sível avançar na sua so­lução», bem como «na ele­vação das con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores e do povo, dos seus di­reitos, sa­lá­rios e pen­sões de re­forma. Que é pos­sível, com a força do povo, a sua luta e o seu voto na CDU, as­se­gurar o pros­se­gui­mento do ca­minho de novos avanços na re­po­sição de di­reitos e ren­di­mentos; que é dando mais força à CDU que mais so­li­da­mente es­tarão ga­ran­tidas as con­di­ções para de­fender, pro­mover e afirmar os di­reitos do povo por­tu­guês».

«Está nas mãos dos tra­ba­lha­dores e do povo dar força, com o seu apoio e o seu voto, à exi­gência de uma po­lí­tica que lhe ga­ranta o di­reito à plena re­a­li­zação das suas vidas», in­sistiu o Se­cre­tário-geral do Par­tido.




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