Primeiro candidato da CDU na Guarda com foco no progresso do Interior

Só quem es­teve do lado dos que lutam contra as con­sequên­cias da po­lí­tica de di­reita pode pro­ta­go­nizar a mu­dança. Esta foi a ideia-chave dei­xada por André Santos num al­moço em que de­zenas de pes­soas se jun­taram para o pri­meiro acto pú­blico da sua apre­sen­tação como pri­meiro can­di­dato da CDU à As­sem­bleia da Re­pú­blica pelo cír­culo elei­toral da Guarda, ini­ci­a­tiva re­a­li­zada em Pi­nhel, sá­bado, de­pois da ho­me­nagem pres­tada ao mi­li­tante co­mu­nista as­sas­si­nado pela PIDE José Dias Co­elho (ver pá­gina 13).

O ar­queó­logo de 42 anos re­clamou para o co­lec­tivo mi­li­tante co­mu­nista e para os ac­ti­vistas da CDU, a he­róica he­rança de ho­mens como José Dias Co­elho, e lem­brando a «ba­talha que se pers­pec­tiva no tempo mais ime­diato», as le­gis­la­tivas de 6 de Ou­tubro, res­pon­sa­bi­lizou PS, PSD e CDS – os pro­ta­go­nistas da po­lí­tica de di­reita im­posta há quatro dé­cadas «com o be­ne­plá­cito e es­tí­mulo, pri­meiro da CEE e de­pois da da UE», pela si­tu­ação em que se en­contra o dis­trito da Guarda.

En­cer­ra­mentos de em­presas ou ame­adas de que isso venha a acon­tecer; des­vi­ta­li­zação do mundo rural pela li­qui­dação da agri­cul­tura fa­mi­liar, pelo en­cer­ra­mento de ser­viços pú­blicos, pela des­res­pon­sa­bi­li­zação do Es­tado por fun­ções so­ciais que lhe com­petem e pelo de­sin­ves­ti­mento e de­sor­de­na­mento do ter­ri­tório, assim como a re­cente e ace­le­rada con­cen­tração da pro­pri­e­dade da terra nas mãos do grande ca­pital, que lucra com a de­pre­dação dos re­cursos mesmo que à custa da sua exaustão e dos efeitos sobre o meio am­bi­ente – estas foram al­gumas das con­sequên­cias do rumo do­mi­nante apon­tadas por André Santos.

Nas an­tí­podas tem es­tado a CDU, uma vez que se co­locou sempre ao lado dos tra­ba­lha­dores e das po­pu­la­ções nas inú­meras lutas de re­sis­tência, quando as de­mais forças de­ban­daram para es­capar à con­de­nação po­pular, aludiu ainda o pri­meiro can­di­dato de co­mu­nistas e eco­lo­gistas pelo dis­trito da Guarda, para quem, «mais do que pro­messas vãs e vagas, é pre­ciso apro­veitar as po­ten­ci­a­li­dade exis­tentes».

Na agri­cul­tura, sil­vi­cul­tura, pas­to­rícia e na fi­leira de ac­ti­vi­dades ca­pazes de im­pul­si­onar uma ca­deia de valor vir­tuosa em be­ne­fício da re­gião e de quem nela vive e tra­balha. Apro­veitar po­ten­ci­a­li­dades ga­ran­tindo a re­qua­li­fi­cação e de­sen­vol­vi­mento de im­por­tantes infra-es­tru­turas, casos da fer­rovia ou do Hos­pital Sousa Mar­tins, e as­se­gu­rando ser­viços pú­blicos e di­reitos, como o di­reito à mo­bi­li­dade co­lo­cado em causa pela ma­nu­tenção das por­ta­gens nas ex-Scut, exem­pli­ficou também André Santos.

In­ter­vindo no en­cer­ra­mento do al­moço de apre­sen­tação, Je­ró­nimo de Sousa cor­ro­borou as pa­la­vras de André Santos em de­fesa do de­sen­vol­vi­mento do In­te­rior e par­ti­cu­la­ri­zando no que ao sector pri­mário diz res­peito, de­fendeu a agri­cul­tura fa­mi­liar como motor da re­vi­ta­li­zação e me­didas que con­cre­tizem essa nova ori­en­tação, ca­bendo à ad­mi­nis­tração cen­tral um papel nu­clear nesse âm­bito.




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