O can­di­dato es­co­lhido para este cír­culo elei­toral, que se so­bressai pela su­a­tra­dição rei­vin­di­ca­tiva, trans­porta também con­sigo um amplo co­nhe­ci­mento da sua ci­dade e do seu dis­trito, pos­si­bi­li­tado pelo pa­tri­mónio de in­ter­ven­ções e ini­ci­a­tivas le­vadas a cabo pela CDU em Coimbra.

«Con­si­de­ramos que este é o mo­mento de subs­ti­tuir os de­pu­tados eleitos por aqui, que nin­guém co­nhece nem vê», afirmou Ma­nuel Rocha, de­pois de ad­mitir que apesar da CDU não eleger de­pu­tados por Coimbra já há vá­rias elei­ções, a voz do dis­trito e da sua po­pu­lação che­gava na mesma à As­sem­bleia da Re­pú­blica por seu in­ter­médio. No en­tanto, re­a­firmou, é «pre­ciso re­forçar a CDU» e eleger «de­pu­tados que se com­pro­metem com o povo e que le­varão ao Par­la­mento cada uma das suas as­pi­ra­ções».

Neste dis­trito, à se­me­lhança de muitos ou­tros no País, são muitos os pro­blemas de fundo que os seus ha­bi­tantes en­frentam: desde a in­su­fi­ci­ência dos ser­viços pro­vo­cada pelas po­lí­ticas de de­sin­ves­ti­mento cró­nico até aos danos pro­vo­cados pelos in­cên­dios de 2017 aos agri­cul­tores e em­pre­sá­rios, que con­ti­nuam à es­pera das de­vidas com­pen­sa­ções.

Re­la­ti­va­mente às so­lu­ções para o dis­trito, que a CDU possui, Ma­nuel Rocha as­se­gurou que o «ca­derno de en­cargos» é ex­tenso «e pre­cisa de quem dele se ocupe». O dis­trito de Coimbra, des­tacou, pre­cisa de res­postas para a re­ac­ti­vação do seu te­cido pro­du­tivo e que se ocupem da con­clusão da obra hi­dro­grá­fica do Baixo Mon­dego, dos es­ta­leiros na­vais, do porto da Fi­gueira da Foz e dos seus pes­ca­dores. Mas também de res­postas que criem em­prego, apoiem os pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios, os agri­cul­tores e a agri­cul­tura fa­mi­liar, de pro­postas que de­fendam os bal­dios e a flo­resta não in­ten­siva, va­lo­rizem os bom­beiros e re­po­nham os guardas-flo­res­tais.

O can­di­dato também se ocupou, na sua in­ter­venção, das áreas da saúde e da edu­cação. Nestas áreas, ga­rantiu, a CDU con­ti­nuará, tal como tem feito até agora, a bater-se pela re­versão da fusão dos ser­viços mé­dicos de Coimbra, pela cons­trução de uma nova ma­ter­ni­dade e pela re­cu­pe­ração das duas já exis­tentes. A va­lo­ri­zação da rede pú­blica de en­sino e a re­cu­pe­ração de al­gumas das es­colas do dis­trito – como é o caso da Es­cola José Falcão – con­tinua a ser uma ne­ces­si­dade.A CDU de­fende também a ma­nu­tenção da Uni­ver­si­dade de Coimbra fora do re­gime fun­da­ci­onal e o re­forço do in­ves­ti­mento no En­sino Su­pe­rior.

De­volver um de­pu­tado para Coimbra
Je­ró­nimo de Sousa, que também par­ti­cipou na ini­ci­a­tiva, su­bli­nhou a im­por­tância de dar voz aos an­seios e pro­blemas dos tra­ba­lha­dores e ha­bi­tantes da­quele dis­trito na As­sem­bleia da Re­pú­blica. O que só é pos­sível ele­gendo um de­pu­tado pela CDU, «re­ti­rado pela im­posta re­dução do nú­mero de de­pu­tados por este cír­culo e que a vida mos­trou que faz falta».

Na sua in­ter­venção, o Se­cre­tário-geral sa­li­entou a ne­ces­si­dade de ga­rantir aos jo­vens as con­di­ções ne­ces­sá­rias para que possam cons­ti­tuir fa­mília, o que vai do au­mento dos sa­lá­rios à qua­li­dade, aces­si­bi­li­dade e abran­gência dos ser­viços pú­blicos. Ter fi­lhos «não pode de­pender das con­di­ções eco­nó­micas e fi­nan­ceiras de cada um», afirmou por fim.

Paulo Co­elho, do PEV, va­lo­rizou o im­pacto am­bi­ental das con­quistas al­can­çadas pela CDU nestes úl­timos quatro anos. Ao mesmo tempo que também su­bli­nhou a ne­ces­si­dade de avançar nos di­reitos de mo­bi­li­dade dos ha­bi­tantes de Coimbra com o in­ves­ti­mento nos trans­portes do dis­trito.