De­zenas de chi­lenos re­si­dentes em Por­tugal, muitos dos quais jo­vens, con­cen­traram-se, sexta-feira, no Largo Luís de Ca­mões, em Lisboa, para ex­pressar so­li­da­ri­e­dade com os tra­ba­lha­dores e o povo chi­leno que, no seu País, en­fren­tando a vi­o­lenta re­pressão das forças po­li­ciais e mi­li­tares, con­ti­nuam a mo­bi­lizar grandes ma­ni­fes­ta­ções contra as me­didas anti-so­ciais e a po­lí­tica an­ti­na­ci­onal ao ser­viço dos mo­no­pó­lios e in­te­resses es­tran­geiros, pro­mo­vidas pelo go­verno do pre­si­dente Se­bas­tián Piñera.

Du­rante a ini­ci­a­tiva, pon­tuada por ma­ni­fes­ta­ções cul­tu­rais, com mú­sica, dança e po­esia, foi lido um ma­ni­festo da As­so­ci­ação de Chi­lenos em Por­tugal, en­ti­dade pro­mo­tora da con­cen­tração, onde se con­dena a vi­o­lência e os as­sas­si­natos re­sul­tantes da re­pressão por parte do go­verno chi­leno sobre as ma­ni­fes­ta­ções po­pu­lares e se exige a re­núncia do pre­si­dente Piñera.

Na acção, es­ti­veram pre­sentes re­pre­sen­tantes da As­so­ci­ação de Co­lom­bi­anos pela Paz, assim como do Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração, or­ga­ni­zação que as­sumiu o com­pro­misso de pro­mover a so­li­da­ri­e­dade e o es­cla­re­ci­mento sobre o que se passa na­quele país.