PCP mantém-se firme na recuperação de Évora

Com a apro­xi­mação da dis­cussão do Plano de ac­ti­vi­dades e Or­ça­mento da Câ­mara Mu­ni­cipal de Évora (CME), o PS in­ten­si­fica as «ma­no­bras e exer­cí­cios de bran­que­a­mento das suas po­lí­ticas e da sua gestão, que no pas­sado re­cente le­varam o Mu­ni­cípio de Évora ao des­ca­labro fi­nan­ceiro e or­ga­ni­za­ci­onal», acusa a Co­missão Con­ce­lhia de Évora do PCP.

Em co­mu­ni­cado di­vul­gado a se­mana pas­sada, os co­mu­nistas ebo­renses ad­vertem que as con­sequên­cias da gestão PS no mu­ni­cípio se re­per­cu­tirão nas po­pu­la­ções e no de­sen­vol­vi­mento do con­celho nas pró­ximas dé­cadas e re­cordam que esta deixou a CME «fa­lida em 2013, com mais de 95 mi­lhões de euros de dí­vidas».

«Não se podem deixar es­quecer as me­didas ab­so­lu­ta­mente gra­vosas para o con­celho», tais como «o rui­noso ne­gócio da água, a adesão ao PAEL, a acei­tação de com­pe­tên­cias na área da Edu­cação, a dí­vida de 1 mi­lhão de euros às fre­gue­sias, entre ou­tros exem­plos que têm a marca do PS e con­taram sempre com a opo­sição do PCP», in­siste-se no texto, re­ve­lando que «foram pre­cisos 6 anos para re­tirar a CME do bu­raco fi­nan­ceiro em que a gestão do PS a deixou».

Não obs­tante, o Par­tido sa­li­enta a sua dis­po­ni­bi­li­dade para di­a­logar com «as forças po­lí­ticas que, apesar das di­fe­renças, es­tejam dis­po­ní­veis para o de­sen­vol­vi­mento do con­celho», e ga­rante que «o PCP e a CDU con­ti­nu­arão a afirmar os seus prin­cí­pios, a tra­ba­lhar para levar à prá­tica o seu pro­grama elei­toral e para de­volver a Évora a boa imagem que du­rante dé­cadas a ca­rac­te­rizou».

So­li­da­ri­e­dade

En­tre­tanto, face aos acon­te­ci­mentos re­gis­tados no quartel dos Bom­beiros Vo­lun­tá­rios de Borba, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Évora do PCP ma­ni­festou «a sua so­li­da­ri­e­dade e a mais viva con­de­nação dos actos de van­da­lismo e agres­sões de que foram alvo».

Ex­pressou, «igual­mente, a sua firme con­de­nação das ten­ta­tivas de apro­vei­ta­mento po­lí­tico por parte de forças po­lí­ticas que não têm qual­quer in­tenção de con­tri­buir para a se­gu­rança e tran­qui­li­dade das po­pu­la­ções, antes pro­curam apro­veitar as di­fi­cul­dades e falta de meios das forças e ser­viços de se­gu­rança para acen­tuar si­tu­a­ções de con­flito, con­fronto e hos­ti­li­dade a partir de po­si­ções ra­cistas, xe­nó­fobas e de in­ci­ta­mento ao ódio».

«Mesmo sa­bendo que o dis­trito de Évora é o dis­trito com menor ín­dice de cri­mi­na­li­dade do País, o PCP in­siste na ne­ces­si­dade de in­ves­ti­mento nas forças e ser­viços de se­gu­rança, de re­forço de pro­fis­si­o­nais e me­lhoria dos seus di­reitos e con­di­ções de tra­balho, do­tando-os das con­di­ções ne­ces­sá­rias ao cum­pri­mento da sua missão», acres­centa o Par­tido em nota de im­prensa, fri­sando, também, que «essas me­didas são ab­so­lu­ta­mente ne­ces­sá­rias para as­se­gurar res­posta às pre­o­cu­pa­ções das po­pu­la­ções, de­sig­na­da­mente em ques­tões como o pa­tru­lha­mento, a aber­tura e ho­rá­rios de fun­ci­o­na­mento dos postos da GNR e a ca­pa­ci­dade de res­posta a ocor­rên­cias de cri­mi­na­li­dade vi­o­lenta e de si­nis­tra­li­dade ro­do­viária».




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