Profissionais da PSP e da GNR exigem respostas

«Caso não haja qual­quer re­so­lução destas ma­té­rias, dia 21 de Ja­neiro es­ta­remos no­va­mente aqui», ga­ran­tiram a ASPP/​PSP, a APG/​GNR e as ou­tras or­ga­ni­za­ções sin­di­cais que se as­so­ci­aram à con­vo­cação da ma­ni­fes­tação que teve lugar na pas­sada quinta-feira, 21 de No­vembro, em Lisboa, sob o lema «To­le­rância zero».

Mi­lhares de ho­mens e mu­lheres das duas forças de se­gu­rança co­me­çaram por se con­cen­trar no Marquês de Pombal, cerca das 13 horas, des­fi­lando de­pois até à As­sem­bleia da Re­pú­blica, na­quela que foi con­si­de­rada uma das mai­ores ac­ções de pro­testo de pro­fis­si­o­nais da PSP e GNR.

Na «men­sagem final», lida na tri­buna ins­ta­lada frente à es­ca­daria do Pa­lácio de São Bento, são re­fe­ridas as «ma­té­rias» que jus­ti­fi­caram esta ex­pres­siva ma­ni­fes­tação de «re­volta» e às quais o Go­verno deve dar res­posta, de­sig­na­da­mente: a de­vo­lução do valor re­ti­rado ile­gal­mente nos su­ple­mentos re­mu­ne­ra­tó­rios, em tempo de fé­rias, desde 2011; o pa­ga­mento do sub­sídio de risco, apro­vado há quase dois anos na AR; jus­tiça sa­la­rial na ac­tu­a­li­zação da ta­bela re­mu­ne­ra­tória.

Numa reu­nião com o mi­nistro da Ad­mi­nis­tração In­terna, dia 14, a ASPP/​PSP re­gistou «aber­tura do MAI para o diá­logo», mas sem «qual­quer con­cre­ti­zação».

Tal como era re­fe­rido na con­vo­cação da ma­ni­fes­tação, a 21 de Ou­tubro, as as­so­ci­a­ções querem ver no Or­ça­mento do Es­tado para 2020 «as verbas ne­ces­sá­rias para ini­ciar desde já as al­te­ra­ções» exi­gidas.

A re­a­firmar a so­li­da­ri­e­dade do PCP para com esta luta, uma de­le­gação com­pa­receu na con­cen­tração, no Marquês de Pombal, onde o de­pu­tado An­tónio Fi­lipe, membro do Co­mité Cen­tral do Par­tido, su­bli­nhou que o des­con­ten­ta­mento é justo e as rei­vin­di­ca­ções co­lo­cadas ao longo dos anos devem ter res­posta do Go­verno (ver pág. 21).

 



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