Navigator teve de reagir perante firmeza na luta

LUTA A pro­posta pa­tronal foi apre­sen­tada pouco antes de ple­ná­rios onde os tra­ba­lha­dores iriam de­cidir novas ac­ções, para dar se­gui­mento à greve de 13 a 16 de No­vembro.

Na greve ficou pa­tente o grande des­con­ten­ta­mento

A po­sição que a ad­mi­nis­tração do Grupo The Na­vi­gator Com­pany apre­sentou à Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN re­pre­senta «um pri­meiro pa­tamar para a dis­cussão sobre re­en­qua­dra­mento sa­la­rial e re­visão do plano de car­reiras», con­si­dera a fe­de­ração, num co­mu­ni­cado que foi dis­tri­buído no início da se­mana pas­sada.

Nos ple­ná­rios que então já se ti­nham re­a­li­zado, os tra­ba­lha­dores não se opu­seram às me­didas pro­postas, mas aler­taram que a questão das car­reiras pro­fis­si­o­nais tem de ser re­sol­vida a breve trecho.

A ad­mi­nis­tração propôs o pa­ga­mento em De­zembro, com re­tro­ac­tivos a Ja­neiro, de uma «cláu­sula anti-es­tag­nação», no valor de dois por cento da re­mu­ne­ração-base, aos 695 tra­ba­lha­dores que não evo­luíram na car­reira desde 2015. A partir de 1 de Ja­neiro pró­ximo, aplicar um acordo sobre grupos sa­la­riais. Em 2020 e anos se­guintes, con­ti­nuará a ser apli­cada a pro­gressão por re­en­qua­dra­mento, com base nas fun­ções efec­ti­va­mente exer­cidas.

Num co­mu­ni­cado da cé­lula do PCP no Grupo Na­vi­gator, de dia 6, as­si­nala-se a im­por­tância de, «de­pois de seis meses sem pro­gressos» na ne­go­ci­ação, ter ocor­rido «a pri­meira greve re­a­li­zada si­mul­ta­ne­a­mente em todas as em­presas do grupo».

A si­tu­ação na Na­vi­gator e as ile­ga­li­dades pa­tro­nais du­rante a greve foram le­vadas ao Par­la­mento pelo Par­tido, em duas per­guntas apre­sen­tadas dia 3.

 



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