No dia 1 de Ja­neiro, em res­posta à an­te­ci­pação do ho­rário de en­trada das 18 para as 13 horas, os tra­ba­lha­dores da Ibersol nos res­tau­rantes Pizza Hut fi­zeram greve, dei­xando al­gumas lojas sem dis­tri­buição du­rante todo o dia ou no pe­ríodo até à hora normal de início da jor­nada, no Grande Porto, in­formou o Sin­di­cato da Ho­te­laria do Norte.

O sin­di­cato da Fe­saht/​CGTP-IN ex­plicou que esta al­te­ração do ho­rário de tra­balho re­petiu o que a em­presa já tinha feito no ano pas­sado, «sem cum­prir os for­ma­lismos e pro­ce­di­mentos le­gais, de­sig­na­da­mente de con­sulta aos tra­ba­lha­dores e aos de­le­gados sin­di­cais».

«Tal como no ano pas­sado, os tra­ba­lha­dores, na sua mai­oria dis­tri­bui­dores, mas também co­zi­nheiros e em­pre­gados de balcão e de mesa, não se con­for­maram» com a im­po­sição pa­tronal. A Ibersol, «para mi­ni­mizar os efeitos da greve, usou os dis­tri­bui­dores da Uber Eats, subs­ti­tuindo os gre­vistas, o que con­fi­gura a prá­tica de um crime», acusou o sin­di­cato.