Valorizar quem trabalha defender serviços públicos

O PCP con­tactou no dia 13, em Faro, com os tra­ba­lha­dores da em­presa mu­ni­cipal Fagar. Na ini­ci­a­tiva, le­vada a cabo no âm­bito da acção na­ci­onal do Par­tido «Va­lo­rizar o tra­balho e os tra­ba­lha­dores. Não à ex­plo­ração!», Vasco Car­doso, da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral, di­rigiu-se aos tra­ba­lha­dores su­bli­nhando a ne­ces­si­dade de «pros­se­guir a luta pelo au­mento dos sa­lá­rios, pelo com­bate à pre­ca­ri­e­dade, pelo res­peito pelas normas de hi­giene e se­gu­rança no tra­balho, pela va­lo­ri­zação das car­reiras e do con­junto dos di­reitos», in­formou, em nota de im­prensa, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Al­garve (DORAL) do PCP.

Para o PCP, foi ainda re­al­çado, «é ina­cei­tável que aqueles que di­a­ri­a­mente as­se­guram a lim­peza da ci­dade de Faro, a re­colha do lixo ou o tra­ta­mento dos jar­dins e es­paços verdes, não re­cebam a justa com­pen­sação pelo tra­balho pres­tado».

«Os tra­ba­lha­dores da FAGAR, ví­timas do pro­cesso de cri­ação de em­presas mu­ni­ci­pais (pro­mo­vido por PSD e PS), com a con­se­quente de­gra­dação dos seus di­reitos e fa­vo­re­ci­mento de in­te­resses dos grupos eco­nó­micos pri­vados, estão, tal como os res­tantes tra­ba­lha­dores da ad­mi­nis­tração pú­blica e muitos dos tra­ba­lha­dores do sector pri­vado, há largos anos sem qual­quer au­mento sa­la­rial (com ex­cepção da su­bida do sa­lário mí­nimo na­ci­onal)», de­talha também o texto.

Olhão e Loulé

En­tre­tanto, já na se­mana pas­sada, a Co­missão Con­ce­lhia (CC) de Olhão do PCP emitiu um co­mu­ni­cado, di­ri­gido a pes­ca­dores e ma­ris­ca­dores, no qual de­nuncia o en­cer­ra­mento em curso do ser­viço local da Di­reção Geral de Re­cursos Na­tu­rais, Se­gu­rança e Ser­viços Ma­rí­timos. O Par­tido exige que o Go­verno pro­ceda ao ne­ces­sário in­ves­ti­mento para manter em fun­ci­o­na­mento aquele balcão es­sen­cial para a es­ma­ga­dora mai­oria dos pro­fis­si­o­nais e para o sector.

O Par­tido con­testa, igual­mente, a dis­po­ni­bi­li­dade da Câ­mara Mu­ni­cipal de Olhão para ins­talar o re­fe­rido ser­viço no seu ga­bi­nete de pescas, uma vez que, con­si­dera o PCP, tal «apenas visa bran­quear o en­cer­ra­mento que o Go­verno PS quer con­cre­tizar» e «evitar que se le­vantem pro­testos».

A CC de Olhão do PCP as­se­gura, por fim, «que não dei­xará de estar so­li­dária com a luta e rei­vin­di­ca­ções» de pes­ca­dores e ma­ris­ca­dores e con­firmou que vai ques­ti­onar o Go­verno sobre a ma­téria por via do seu grupo par­la­mentar.

Também na se­mana pas­sada, uma de­le­gação com­posta por mem­bros da Di­recção Re­gi­onal do Al­garve e da CC de Loulé do PCP reuniu com a Ad­mi­nis­tração Re­gi­onal de Saúde do Al­garve. O ob­jec­tivo foi apurar a si­tu­ação da pres­tação de Cui­dados de Saúde Pri­má­rios no con­celho, tendo sido dei­xada a ga­rantia de que a falta de mé­dicos e de as­sis­tentes téc­nicos, bem como a falta de con­di­ções de meios será le­van­tada pelo Par­tido junto da tu­tela.



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