Outra hora no Porto
«Esta é a hora de utilizar a riqueza criada pelos trabalhadores e acumulada pelos patrões, e não de destruir ainda mais a economia», defende a União dos Sindicatos do Porto. Num comunicado de dia 1, a estrutura distrital da CGTP-IN revelou que, segundo informações dos sindicatos, mais de 40 por cento das empresas estão a forçar o pessoal a gozar férias e muitas estão a desregular arbitrariamente os horários. Com mais de 500 despedimentos, designadamente de trabalhadores com vínculos precários, o recurso ao lay-off demonstra oportunismo de empresas que não enfrentam dificuldades económicas e que até dizem assumir responsabilidade social.