Em defesa da mobilidade e da Saúde em Aveiro
O Sector dos Transportes da Organização Regional de Aveiro do PCP contesta que as operadoras privadas se demitam das suas obrigações contratuais e denuncia que, em municípios como Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira ou Estarreja, são as autarquias quem garante a deslocação dos alunos do 11.º e 12.º anos para as escolas.
Em comunicado, a célula comunista acusa, também, a Transdev, concessionária da AveiroBus, de não cumprir os serviços a que está obrigada, uma vez que aproveitou a crise sanitária para, nas condições criadas pelo Governo, colocar a maior parte dos seus trabalhadores em suspensão total ou parcial dos contratos.
Por outro lado, a organização do Partido «lamenta que se afirme, sem pudor, que as empresas estão a tomar todas as medidas recomendadas pela DGS», quando, na verdade, os utentes são «todos os dias confrontados com autocarros cheios» e os motoristas não têm equipamento e materiais de protecção suficientes, além de terem visto reduzidos os tempos de preparação e verificação dos veículos justamente quando os procedimentos são mais numerosos.
Já noutra nota de imprensa, a Comissão Concelhia de Aveiro do PCP manifesta a sua preocupação e protesta contra a concentração dos serviços presenciais das unidades de saúde de Nariz, Requeixo e Nossa Sr.ª de Fátima nesta última, situação que considera «altamente penalizadora» e perigosa para as populações.