PS e agrários «douram pílula» das superintensivas

O olival e o amen­doal su­pe­rin­ten­sivos acar­retam graves pro­blemas de saúde para as po­pu­la­ções, sé­rios pre­juízos am­bi­en­tais, e en­con­tram-se su­por­tados na sobre-ex­plo­ração da mão-de-obra, não ra­ra­mente pró­xima da es­cra­vidão. Neste con­texto, não é acei­tável que o PS, através do seu de­pu­tado eleito pelo dis­trito de Évora, Nor­berto Pa­tinho, se re­fira a estas cul­turas de forma elo­giosa re­pro­du­zindo re­sul­tados de um es­tudo apre­sen­tado pela As­so­ci­ação de Oli­vi­cul­tores do Sul, con­si­dera a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Évora do PCP.

A DOREV la­menta, em co­mu­ni­cado, que o PS ig­nore re­a­li­dades como o es­go­ta­mento da terra e a sua con­ta­mi­nação pelo uso mas­sivo de agro-quí­micos, bem como a de­gra­dação da qua­li­dade de vida da­queles que ha­bitam junto das ex­plo­ra­ções e as con­di­ções de­gra­dantes da­queles que nelas la­boram, amon­to­ados em es­tru­turas pre­cá­rias e con­tra­tados por má­fias. Pelo que rei­tera a de­fesa de um outro mo­delo de de­sen­vol­vi­mento, no qual, «a uma ne­ces­sária e im­pres­cin­dível Re­serva Es­tra­té­gica de Água, como deve ser o Al­queva, deve cor­res­ponder uma Re­serva Es­tra­té­gica de Terras que, as­sente na pri­o­ri­dade a pro­du­ções agrí­colas que di­ver­si­fi­quem a base eco­nó­mica, criem valor acres­cen­tado, não adoptem uma ló­gica de­pre­da­dora dos re­cursos na­tu­rais, fa­vo­reçam e di­na­mizem o re­le­vante papel da agri­cul­tura fa­mi­liar e re­co­nheçam que sem tra­ba­lha­dores agrí­colas, não pode haver agri­cul­tura».



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