Loures diz não ao racismo e à xenofobia

No dia 12 de Junho, o Centro de Aco­lhi­mento do Con­selho Por­tu­guês para os Re­fu­gi­ados, si­tuado na Bo­ba­dela, Loures, foi alvo de actos de van­da­lismo com a ins­crição de vá­rias men­sa­gens de teor ra­cista ins­critas na sua fa­chada.

Na mesma noite, actos idên­ticos ocor­reram nas es­colas se­cun­dá­rias de Sa­cavém e da Por­tela, «o que per­mite con­cluir que se tratou de uma ma­ni­fes­tação or­ga­ni­zada de ódio e in­to­le­rância, a todos os ní­veis re­pro­vável numa so­ci­e­dade de­mo­crá­tica, em que se pre­servam os va­lores da li­ber­dade e da in­to­le­rância», in­forma uma po­sição con­junta da Câ­mara Mu­ni­cipal de Loures, do Con­selho Por­tu­guês para os Re­fu­gi­ados e dos agru­pa­mentos de es­colas Edu­ardo Ga­geiro e de Mos­ca­vide e Por­tela. «Em res­posta a estes actos de ta­manha co­bardia», acentua o do­cu­mento, as en­ti­dades ges­toras dos equi­pa­mentos re­fe­ridos de­ci­diram apre­sentar queixa junto da PSP e do De­par­ta­mento de In­ves­ti­gação e Acção Penal.

Desde a data da sua cri­ação, o Centro de Aco­lhi­mento para os Re­fu­gi­ados acolhe ci­da­dãos oriundos de vá­rios países. «São pes­soas que fogem da guerra, de per­se­gui­ções e de vi­o­la­ções sis­te­má­ticas dos di­reitos hu­manos, na ex­pec­ta­tiva de en­con­trarem se­gu­rança e pro­tecção em Por­tugal. Não há re­gisto, ao longo destes anos, de pro­blemas cri­ados por estes ci­da­dãos re­fu­gi­ados e re­que­rentes de asilo», in­formam os subs­cri­tores da po­sição con­junta.




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