Concentração em Lisboa em solidariedade com a Palestina

PRO­TESTO A CGTP-IN, o CPPC e MPPM con­vo­caram um Acto Pú­blico de pro­testo para a pró­xima se­gunda-feira, 6 de Julho, em Lisboa, contra a cri­mi­nosa in­tenção do go­verno de Is­rael de des­truir a vi­a­bi­li­dade dum Es­tado Pa­les­ti­niano.

A de­correr pelas 18h30, no Largo Martim Moniz, sob as pa­la­vras de ordem «So­li­da­ri­e­dade com a Pa­les­tina», «Não à ane­xação» e «Fim aos crimes de Is­rael», a con­cen­tração em Lisboa dará voz à exi­gência de que o go­verno por­tu­guês se de­marque «de forma clara e inequí­voca» dos pro­pó­sitos ane­xi­o­nistas de Is­rael.

O pro­grama do novo go­verno de Is­rael ins­creve ex­pli­ci­ta­mente o ob­jec­tivo de anexar cerca de um terço da Cis­jor­dânia, ter­ri­tório pa­les­ti­niano ile­gal­mente ocu­pado desde 1967 e onde inú­meras re­so­lu­ções da ONU con­sa­gram a cri­ação de um Es­tado da Pa­les­tina. O pri­meiro-mi­nistro de Is­rael, Ne­tanyahu, pro­clamou a in­tenção de en­cetar o pro­cesso de ane­xação ilegal já no início deste mês de Julho.

Na sua con­vo­ca­tória, as três or­ga­ni­za­ções con­si­deram que este ob­jec­tivo do go­verno de Is­rael é «in­se­pa­rável da cum­pli­ci­dade do go­verno dos EUA e do pre­si­dente Trump» e «po­derá in­cen­diar a Pa­les­tina e todo o Médio Ori­ente», sendo mesmo «uma real ameaça à Paz mun­dial». E por isso apelam à par­ti­ci­pação de «todos quantos são so­li­dá­rios com a justa causa do povo pa­les­ti­niano» e a «todos quantos de­fendem a Paz», no res­peito pelas normas de saúde pú­blica em vigor.

Noutra ini­ci­a­tiva, o Mo­vi­mento pelos Di­reitos do Povo Pa­les­tino e pela Paz no Médio Ori­ente di­na­mizou uma Carta Aberta ao Go­verno por­tu­guês onde um nú­cleo ini­cial de 25 per­so­na­li­dades pro­clamam que «É hora de agir» e «re­clamam do Go­verno Por­tu­guês que re­co­nheça, de ime­diato, o Es­tado da Pa­les­tina nos ter­ri­tó­rios ocu­pados por Is­rael em 1967», que «re­a­valie todo o quadro de re­la­ci­o­na­mento com o Es­tado de Is­rael caso o go­verno deste país, em vi­o­lação do di­reito in­ter­na­ci­onal, per­sista em con­cre­tizar o anun­ciado pro­jecto de ane­xação» e que «use todos os ins­tru­mentos po­lí­ticos e di­plo­má­ticos ao seu al­cance» para as­se­gurar a «de­fesa in­tran­si­gente dos di­reitos do povo pa­les­tino». Esta Carta Aberta foi en­tre­tanto trans­for­mada em Pe­tição Pú­blica, tendo re­co­lhido em poucos dias mais de mil as­si­na­turas. Con­ti­nuam abertas as ade­sões através do en­de­reço:

https://​pe­ti­ca­o­pu­blica.com/​pview.aspx?pi=PT101205




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