Baixo Mondego não precisa de «paliativos»

«O PCP re­a­firma que para re­solver as cheias no Baixo Mon­dego e as suas con­sequên­cias é ab­so­lu­ta­mente ne­ces­sária a con­clusão das obras hi­dro­a­grí­colas, cum­prindo na ín­tegra o seu pro­jeto, ar­ti­cu­lar­mente a mon­tante», obras «sem as quais con­ti­nu­a­remos a ter cau­dais de água des­go­ver­nados ou in­con­tro­lá­veis e as po­pu­la­ções con­ti­nu­arão a viver todos os anos com o co­ração nas mãos».

A po­sição foi rei­te­rada de­pois de a Agência Por­tu­guesa do Am­bi­ente (APA) ter anun­ciado no Diário de Coimbra 12 mi­lhões de euros para o Baixo Mon­dego até ao ano de 2023. Mas o que pa­rece uma boa no­tícia, não passa de um «pa­li­a­tivo, con­si­dera a Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Coimbra do PCP, já que para a margem es­querda do leito prin­cipal não é feita re­fe­rência al­guma.

O Par­tido sa­li­enta que a APA «foi cé­lere na re­cons­trução do canal de rega e para abas­te­ci­mento das em­presas Na­vi­gator (So­porcel) e Celbi, cujas obras ini­ci­aram-se em Março e foram con­cluídas a 3 de Julho, tendo gasto 1,6 mi­lhões de euros», pelo que não se per­cebe a di­lação no tempo de in­ter­ven­ções des­ti­nadas a pro­teger aglo­me­rados po­pu­la­ci­o­nais e campos agrí­colas.

«O PCP, rei­te­ra­da­mente e também este ano, propôs no âm­bito da dis­cussão do Or­ça­mento do Es­tado, o re­forço de verbas com vista à con­clusão das obras hi­dro­a­grí­colas do Baixo Mon­dego, mas estas têm sido no es­sen­cial chum­badas pelos de­pu­tados das ban­cadas do PSD, CDS e PS», lembra-se ainda, antes de se apelar à luta das po­pu­la­ções como es­sen­cial para que uma rei­vin­di­cação de dé­cadas seja fi­nal­mente con­cre­ti­zada.




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