PCP exige investimento no transporte ferroviário

POR­TA­LEGRE O PCP rei­terou a ne­ces­si­dade de re­a­bi­litar e di­na­mizar a fer­rovia no Alto Alen­tejo, fun­da­mental para com­bater as as­si­me­trias e a in­te­ri­o­ridade.


É fun­da­mental ga­rantir a mo­bi­li­dade dos norte-alen­te­janos

A exi­gência foi re­a­fir­mada numa sessão pú­blica ao final da tarde de dia 20, em Elvas, sob o lema «Não fi­ques a ver passar os com­boios!». A ini­ci­a­tiva, re­a­li­zada no Largo da Mi­se­ri­córdia e in­te­grada na cam­panha do PCP «O Dis­trito Pre­cisa. O PCP exige!», contou com a par­ti­ci­pação de Maria Te­resa Neves, da Co­missão Con­ce­lhia de Elvas e do Exe­cu­tivo da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Por­ta­legre do PCP (DORPOR), Diogo Serra, do Exe­cu­tivo da DORPOR, Fran­cisco As­sei­ceiro, da Co­missão de Ac­ti­vi­dades Eco­nó­micas junto do Co­mité Cen­tral do PCP, e de Bruno Dias, de­pu­tado do PCP na As­sem­bleia da Re­pú­blica e membro do Co­mité Cen­tral.

Numa nota de ba­lanço da acção, a DORPOR su­blinha que entre as rei­vin­di­ca­ções mais ur­gentes estão «a elec­tri­fi­cação e mo­der­ni­zação da Linha Fer­ro­viária do Leste, entre Abrantes e o Caia, com rec­ti­fi­cação do tra­çado, ga­ran­tindo a sua pas­sagem junto à ci­dade de Por­ta­legre», bem como «o seu ape­tre­cha­mento com equi­pa­mento apro­priado e do­tada de ho­rá­rios ade­quados».

No mesmo sen­tido, os co­mu­nistas re­clamam «a li­gação fer­ro­viária entre o Norte do dis­trito e a Pla­ta­forma Lo­gís­tica do Su­do­este Eu­ropeu», assim como «a li­gação do dis­trito de Por­ta­legre ao En­tron­ca­mento e ao Norte do País (mer­ca­do­rias e pes­soas)», re­al­çando que esta úl­tima «é fun­da­mental para ga­rantir a mo­bi­li­dade dos norte-alen­te­janos e as­se­gurar a in­ter­na­ci­o­na­li­zação das em­presas e o es­co­a­mento da pro­dução», sem o que não é pos­sível dar passos na «atrac­ti­vi­dade de pes­soas e in­ves­ti­mentos».

Por fim, o Par­tido pre­tende que seja ga­ran­tida a exis­tência de uma es­tação de pas­sa­geiros e mer­ca­do­rias em Elvas, jus­ta­mente para que a ci­dade raiana não fique a ver passar os com­boios.




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