CDU mais forte nos Açores para impedir a maioria absoluta do PS

RE­GI­O­NAIS Para as elei­ções le­gis­la­tivas dos Açores, nopró­ximo do­mingo, a CDU apre­senta um pro­grama que as­sume o com­pro­misso de me­lhorar as con­di­ções de vida das po­pu­la­ções e dos tra­ba­lha­dores destas nove ilhas.

Pro­grama elei­toral da CDU vale pela di­fe­rença

Marco Va­rela (Corvo e cír­culo de com­pen­sação), Luísa Cor­velo (Flores), Paula Decq Mota (Faial), Da­niela Ja­cobs (Pico), Pedro Pes­sanha (S. Jorge), Joana Fon­seca (Gra­ciosa), An­tónio Fon­seca (Ter­ceira), Rui Tei­xeira (S. Mi­guel) e Dulce Cor­reia (S. Maria), são os pri­meiros can­di­datos da CDU aos res­pec­tivos cír­culos elei­to­rais.

Du­rante a cam­panha elei­toral, a Co­li­gação PCP-PEV traçou como ob­jec­tivo eleger mais de­pu­tados, con­tri­buindo para im­pedir uma mai­oria ab­so­luta do PS. «Os tra­ba­lha­dores e o povo sabem que podem contar com a in­ter­venção do PCP e da CDU. Para re­sistir mas também para avançar. Não pres­cin­dimos de ne­nhuma opor­tu­ni­dade para dar res­posta aos pro­blemas, para in­tervir e en­con­trar so­lu­ções», afirmou Je­ró­nimo de Sousa, no pas­sado dia 10, em Ponta Del­gada.

Entre ou­tras me­didas ur­gentes e de re­so­lução ime­diata, a CDU de­fende a ela­bo­ração de um plano de com­bate à pre­ca­ri­e­dade; o au­mento do acrés­cimo re­gi­onal ao sa­lário mí­nimo na­ci­onal, de cinco para 7,5 por cento; cre­ches gra­tuitas e au­mento da rede pu­blica de cre­ches; in­cen­tivos à fi­xação de jo­vens em todas as ilhas e nos cen­tros his­tó­ricos das ci­dades; me­lhores trans­portes pú­blicos; a va­lo­ri­zação da pro­dução re­gi­onal.

Outra das pro­postas avan­çadas nos úl­timos dias prende-se com um «plano es­pe­cí­fico para a re­cu­pe­ração» dos actos mé­dicos que foram adi­ados de­vido à pan­demia de COVID-19, mas também para o «re­forço de meios» e para a «va­lo­ri­zação dos pro­fis­si­o­nais» de saúde. «Temos vindo a co­locar as ques­tões da saúde e do Ser­viço Re­gi­onal de Saúde como de­ci­sivas e de má­xima im­por­tância», acen­tuou, na se­gunda-feira, Marco Va­rela, em cam­panha na ilha das Flores, onde su­bli­nhou ser «pre­ciso tomar me­didas em re­lação às ilhas sem hos­pital, para se poder re­cu­perar o con­junto de con­sultas de es­pe­ci­a­li­dade que estão em atraso».

 



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