Frases

Com a pan­demia des­con­tro­lada, a eco­nomia não re­cu­pera. Por isso, restam ao Go­verno me­didas pu­ni­tivas, como su­primir os tempos de es­cape e de prazer, para pa­recer aguer­rido no com­bate à covid.”

(Maria João Mar­ques, Pú­blico, 11.11.20)

 

O acordo do PSD com o Chega é ab­so­lu­ta­mente na­tural e só pode es­pantar quem pensou que o par­tido que quer cas­trar pe­dó­filos e apertar com os ci­ganos não é uma ema­nação e uma ten­ta­tiva de re­vi­ta­li­zação da di­reita tra­di­ci­onal e sis­té­mica por­tu­guesa.”

(Pedro Tadeu, Diário de No­tí­cias, 11.11.20)

 

Pa­rece o Chega um par­tido na­ci­o­na­lista e ul­tra­con­ser­vador? Pa­rece o Chega um par­tido xe­nó­fobo e ra­cista? Pa­rece o Chega um par­tido po­pu­lista, di­vi­si­o­nista e ex­tre­mista, que des­res­peita as ins­ti­tui­ções e os va­lores de­mo­crá­ticos? Su­pondo que a res­posta é um ro­tundo sim a todas elas, então o que pa­rece é – em po­lí­tica, a velha má­xima nunca falha.”

(Ma­falda Anjos, Visão, 12.11.20)

 

A de­mo­lição de casas árabes por ra­zões ad­mi­nis­tra­tivas é prá­tica fre­quente, so­bre­tudo em Je­ru­salém Ori­ental, em nome da ju­dai­zação da Ci­dade Santa.”

(Mar­ga­rida Mota, Ex­presso, 13.11.20)

 

Ho­te­laria e res­tau­ração estão entre as áreas mais pe­na­li­zadas por in­sol­vên­cias, que atin­giram em se­tembro a ex­pressão mais ele­vada em três anos.“

(Inês Car­doso, Jornal de No­tí­cias, 14.11.20)

 

A es­pe­rança de vida [norte-] ame­ri­cana é di­mi­nuta em com­pa­ração com as res­tantes eco­no­mias de­sen­vol­vidas, en­quanto apre­senta dos mai­ores ní­veis de des­pesas com saúde per ca­pita.”

(Sofia Vale, Eco­nó­mico, 16.11.20)

 

Biden é um li­beral e será um pos­sível con­ti­nu­ador das po­lí­ticas que pro­por­ci­o­naram o apa­re­ci­mento de Trump.”

(Carmo Afonso, Ex­presso, 16.11.20)

 

O ren­di­mento médio dos agre­gados [que so­li­ci­taram ha­bi­tação so­cial à CM do Porto] era de 645 euros e o ren­di­mento per ca­pita de 292 euros! Quase 65% destas pes­soas ti­nham entre 15 e 65 anos (cerca de 25% vivem do seu sa­lário, o que mostra que se em­po­brece a tra­ba­lhar) e 27% menos de 15 anos (que ci­da­dãos serão no fu­turo estas cri­anças?).”

(Rui Sá, Jornal de No­tí­cias, 16.11.20)

 

Quem quiser de­fender a de­mo­cracia pre­cisa é de pre­parar-se para as con­sequên­cias que esta pode ter no con­texto so­cial mais de­pres­sivo dos úl­timos 75 anos, feito de nova po­breza, medo, an­si­e­dade e se­cu­ri­ta­rismo.”

(Ma­nuel Loff, Pú­blico, 17.11.20)