Pode o Centenário do PCP chegar a todo o lado? Pode!

VA­LORES No âm­bito das co­me­mo­ra­ções do Cen­te­nário do Par­tido foram pro­du­zidos ma­te­riais para venda, per­mi­tindo que todos possam levar con­sigo o sig­ni­fi­cado pro­fundo destes 100 anos de vida e luta do PCP.

O Cen­te­nário pode ser «usado», «ves­tido», «ex­posto»

São muitos os ma­te­riais evo­ca­tivos do Cen­te­nário do PCP que se en­con­tram à dis­po­sição: blocos, ca­mi­solas para homem, mu­lher e cri­ança, três ca­necas di­fe­rentes e três sacos de pano, ímanes, ca­dernos para co­lorir com lápis de cor, es­fe­ro­grá­ficas, lápis, caixas de mú­sica com A In­ter­na­ci­onal, fitas de pulso e pes­coço, porta-chaves com saca ca­ricas e o cartaz. Quanto ao em­blema – uma edição única, como desde o início se afirmou –, a sua venda está a ser um êxito.

Par­ti­cular des­taque me­rece a me­dalha do Cen­te­nário, da au­toria do es­cultor e con­cei­tuado me­da­lhista João Du­arte: serão pro­du­zidos 100 exem­plares, numa alusão aos 100 anos do PCP, e o custo uni­tário será de 100 euros. Na me­mória des­cri­tiva da peça, o ar­tista ex­plica que, no seu in­te­rior, se ob­serva uma ele­vação formal em vá­rios planos, em acrí­lico ver­melho, com um mo­vi­mento re­pre­sen­tando a in­tensa ac­ti­vi­dade do Par­tido, com de­ter­mi­nação e co­ragem na acção e in­ter­venção na so­ci­e­dade. No se­gundo mo­vi­mento da me­dalha, no anel ex­te­rior de aço inox, está pa­tente a firme po­sição in­ter­na­ci­onal do PCP no mundo, con­tri­buindo para o re­forço do Mo­vi­mento Co­mu­nista In­ter­na­ci­onal.

A obra e o ar­tista

Se a obra fala por si, a es­colha do ar­tista não é menos sig­ni­fi­ca­tiva. João Du­arte é um es­cultor de re­nome mun­dial e um dos grandes res­pon­sá­veis pela me­da­lhís­tica por­tu­guesa ser, hoje, uma das mais re­co­nhe­cidas do mundo. Nas­cido em 1952 na ci­dade de Lisboa, li­cen­ciou-se em Es­cul­tura na Es­cola Su­pe­rior de Belas Artes. Foi pro­fessor dos en­sinos Se­cun­dário e Su­pe­rior. In­tegra, desde 1990, a Fe­de­ração In­ter­na­ci­onal da Me­dalha (FIDEM) e em 2009 foi eleito membro efec­tivo da Aca­demia Na­ci­onal de Belas Artes.

É membro da as­so­ci­ação Sculp­tors Guild, Inc., de Nova Iorque, e da So­ci­e­dade Na­ci­onal de Belas Artes. Ajudou a fundar a As­so­ci­ação de Ar­tistas Plás­ticos do Con­celho de Vila Franca de Xira, o grupo An­verso/​Re­verso — Me­dalha Con­tem­po­rânea e o «Gru­pumus», cons­ti­tuído por si e pelas pin­toras Luísa No­gueira e Carmo Pól­vora. Em 2013, viu a sua ex­tensa e va­liosa obra reu­nida no livro João Du­arte – 30 Anos de Me­dalha e Mo­edas, edi­tado em versão bi­lingue pela Im­prensa Na­ci­onal Casa da Moeda.



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