Capitalismo sem freios

Manuel Rodrigues
De acordo com o relatório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), o número de crianças vítimas de tráfico humano triplicou nos últimos 15 anos, sendo factor de peso no seu agravamento o impacto da pandemia COVID-19, que deixa as vítimas mais vulneráveis. Por...

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«A nossa prioridade é a saúde»

A saga dos contratos entre a Comissão Europeia e as seis multinacionais farmacêuticas com as quais contratualizou o fornecimento de vacinas contra o SARS-COV2 continua. Como sempre o grande capital age em função do lucro. O facto de as grandes farmacêuticas estarem a desrespeitar acordos estabelecidos, porque estão a...

Vacinas: o que importa questionar?

É deprimente o espectáculo que nos é servido diariamente pelas televisões, numa espécie de caça às bruxas, sempre que se verificam situações de utilização indevida na toma de vacinas contra a covid-19. Todos os abusos são condenáveis neste domínio, sobretudo quando partem de altos responsáveis no aparelho de estado, mas...

A bolsa ou a vida?

Um imperativo moral: é desta forma que o director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) denomina a necessidade de se proceder a uma distribuição equitativa das vacinas contra a COVID-19, para que cheguem a todos quantos delas precisem – vivam onde viverem, tenham a nacionalidade e condição social que tiverem. Este...

Interior: somam-se os anúncios, silenciam-se os resultados!

Cada vez que falamos do chamado Interior nunca é demais o alerta para o olhar sobre o mesmo. É necessário continuar a insistir que os problemas existentes nestes territórios não lhe são inerentes, mas consequências de políticas seguidas. E a insistência a que assistimos é a perpetuação de modelos que visam gerir o seu «natural declínio»em vez de o inverter.

O vaci-negócio

A saga das vacinas COVID está a virar uma «bagunça» (Financial Times, 30.1.21). Em final de Janeiro, «apenas 2% da população adulta da UE recebeu as vacinas» (Guardian 28.1.21) e sucedem-se azedas trocas de acusações sobre responsabilidades. Mas extraordinários são mesmo os contratos entre governos das potências...