COVID-19

Vacinação indevida

A Comissão Concelhia do Seixal do PCP «sublinha a importância de o processo de vacinação avançar o mais rapidamente possível e em segurança, salvaguardando, em primeiro plano, a vacinação dos profissionais de saúde, bombeiros e de todos aqueles que todos os dias são necessários para dar resposta à epidemia», bem como dos «grupos prioritários em função de critérios de saúde».

Por isso, a organização do Partido «repudia e condena atitudes abusivas e exige que o Governo esclareça e corrija procedimentos de modo a impedir a repetição de situações que colocam em causa o plano de vacinação, geram insegurança e potenciam o ataque ao Serviço Nacional de Saúde».

A nota de esclarecimento da Comissão Concelhia do Seixal do PCP foi divulgada face a «notícias sobre a vacinação indevida de técnicos que exercem funções no Centro Distrital da Segurança Social de Setúbal», nomeadamente a vereadora sem pelouro na Câmara Municipal do Seixal, Elisabete Adrião, eleita pelo Partido Socialista».

Ainda acerca da vacinação indevida, o PCP questionou os ministérios da Saúde e da Segurança Social sobre o alegado abuso de prioridade na vacinação pelo presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto.

Em nota de imprensa, a Direcção da Organização Regional de Évora do PCP considera que «esta situação gera compreensivel revolta e indignação porque não é possível vacinar de forma imediata todas as pessoas, porque houve necessidade de definir prioridades e há regras claras e bem definidas sobre quem são e em que ordem devem ser vacinadas as pessoas que integram os diversos grupos prioritários». Assim, lembrando que «a vacinação de José Calixto só pode ter ocorrido por via de irregularidade», o Partido quer saber «quem fez a indicação do presidente da Câmara, se houve alguém que tenha verificado a conformidade dessa indicação e de que forma foi feita essa verificação».

O PCP também pretende apurar «que procedimentos estão definidos para garantir a veracidade dessas indicações e evitar situações de abuso ou fraude».



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