Professores convocados para 17 de Abril

A Fe­de­ração Na­ci­onal dos Pro­fes­sores con­vocou uma acção na­ci­onal de luta para 17 de Abril, sá­bado, pelas 15 horas, em Lisboa, junto ao Centro Cul­tural de Belém. A de­cisão foi di­vul­gada na sexta-feira, dia 19, pelo Se­cre­ta­riado Na­ci­onal da Fen­prof, numa con­fe­rência de im­prensa, em Coimbra.

Tal como aí fora anun­ciado, a Fen­prof en­tregou na As­sem­bleia da Re­pú­blica, an­te­ontem, dia 23, a pe­tição «Não à ale­gada des­cen­tra­li­zação (mu­ni­ci­pa­li­zação) da Edu­cação», com mais de 8200 as­si­na­turas, «es­pe­rando que ela seja a opor­tu­ni­dade para re­pensar um erro que, a con­cre­tizar-se, de­mo­rará muito tempo a emendar».

Nos dias 5 e 19 de Abril, a fe­de­ração irá acom­pa­nhar o re­gresso dos pro­fes­sores às es­colas. No do­cu­mento di­vul­gado aos jor­na­listas re­fere-se que, «entre as duas datas, mi­lhares de pro­fes­sores que exercem ac­ti­vi­dade no 3.º Ciclo e no En­sino Se­cun­dário terão turmas em re­gime pre­sen­cial e turmas em en­sino re­moto, o que cons­titui uma di­fi­cul­dade acres­cida na or­ga­ni­zação do tra­balho».

As de­ci­sões foram to­madas «face à si­tu­ação criada, mar­cada por um con­ti­nuado blo­queio ne­go­cial, pela pa­ra­lisia e inépcia go­ver­na­tiva, que re­sulta da falta de von­tade po­lí­tica para re­solver os pro­blemas que afectam os pro­fes­sores e as es­colas».

Na con­fe­rência de im­prensa foi re­al­çado que o mi­nistro da Edu­cação apenas se reuniu uma vez com a Fen­prof, em Ja­neiro de 2020, e não abriu qual­quer pro­cesso ne­go­cial para a re­so­lução dos pro­blemas, ig­no­rando ou re­jei­tando as pro­postas su­ces­sivas da fe­de­ração. Esta si­tu­ação não se al­terou de­pois da reu­nião, a 7 de Ja­neiro de 2021, com dois se­cre­tá­rios de Es­tado, apesar de estes pro­me­terem «um tempo novo».

 



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