«A Co­missão Con­ce­lhia de Pe­na­cova do PCP alerta que tudo fará para de­fender o exer­cício das li­ber­dades po­lí­ticas e em par­ti­cular o di­reito à pro­pa­ganda po­lí­tica», e sa­li­enta que «o tra­balho de pro­pa­ganda do PCP e da CDU de­pende de tra­balho mi­li­tante e o seu fi­nan­ci­a­mento é feito com re­cursos re­co­lhidos através de con­tri­bui­ções mi­li­tantes, ra­zões acres­cidas para que o PCP leve muito a sério esta questão». Re­corda, também, que «o exer­cício de pro­pa­ganda po­lí­tica é pro­te­gido pela Cons­ti­tuição da Re­pu­blica».

A to­mada de po­sição foi di­vul­gada após «in­for­mação, da Câ­mara Mu­ni­cipal de Pe­na­cova, do apa­ga­mento da pin­tura mural alu­siva ao Cen­te­nário do PCP». Nesse con­texto, o Par­tido lembra que a au­tar­quia, «desde o início se mos­trou in­co­mo­dada com a re­a­li­zação da pin­tura mural do PCP». In­có­modo que «foi no­tório na ten­ta­tiva de im­pe­di­mento da acção de pin­tura, exor­bi­tando as suas com­pe­tên­cias», pre­cisa-se.

«Fe­liz­mente o PCP de­mons­trou a le­gi­ti­mi­dade e le­ga­li­dade da pin­tura mural», afirmam os co­mu­nistas pe­na­co­venses, que frisam, ainda, que «tendo em conta as dé­cadas em que o muro de su­porte não so­freu qual­quer in­ter­venção ou me­lho­ra­mento», é caso para dizer que «se não ti­vesse sido pin­tado o mural, talvez o muro assim con­ti­nu­asse por mais uns anos».

«A Co­missão Con­ce­lhia de Pe­na­cova do PCP toma nota desta acção e ava­liará a uti­li­zação do mesmo mé­todo para ou­tros lo­cais es­que­cidos pelo exe­cu­tivo ca­ma­rário», con­cluiu.