O PCP tem um novo bo­letim, o Linha da Frente, di­ri­gido aos tra­ba­lha­dores do sector da lim­peza no dis­trito de Lisboa. O pri­meiro nú­mero tem três ver­sões di­fe­rentes, di­ri­gidas a ou­tras tantas em­presas: a ISS, que presta ser­viço no Metro de Lisboa; a Sá Limpa, no Hos­pital de São José; e a Am­bi­jardim II, que tra­balha na CP e na IP.

Para além das ques­tões es­pe­cí­ficas de cada um destes lo­cais de tra­balho, no texto comum às três ver­sões lembra-se a acção do PCP em de­fesa dos tra­ba­lha­dores do sector, no­me­a­da­mente as de­nún­cias per­ma­nentes, com co­mu­ni­cados e per­guntas di­ri­gidas ao Go­verno, no­me­a­da­mente sobre abusos e des­pe­di­mentos ile­gais na ISS, Spit­fire e Sa­fira. O Par­tido con­si­dera que há ne­ces­si­dade de «uma voz que de­fenda quem é ex­plo­rado, porque não es­tamos todos no mesmo barco», pois en­quanto poucos con­ti­nuam a ga­nhar muito, a mai­oria «passa por grandes di­fi­cul­dades».

Os tra­ba­lha­dores da lim­peza, ga­rante o PCP, são da «linha da frente», pois não dei­xaram de ir tra­ba­lhar e es­ti­veram ex­postos a mai­ores riscos, de­vido ao con­tacto com grande nú­mero de pes­soas. «E o que fi­zeram os pa­trões? Abusos in­to­le­rá­veis!», de­nun­ciam ainda os co­mu­nistas.