Sector ferroviário hoje em luta

Uma con­cen­tração de ac­ti­vistas sin­di­cais e mem­bros das co­mis­sões de tra­ba­lha­dores (CT) da CP e do Grupo IP foi con­vo­cada para hoje, dia 16, às 10 horas, junto à sede da CP, na Cal­çada do Duque, em Lisboa, se­guindo-se uma des­lo­cação até à re­si­dência ofi­cial do pri­meiro-mi­nistro.

Esta acção é pro­mo­vida pelas CT e por sete es­tru­turas sin­di­cais, entre as quais está o Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores do Sector Fer­ro­viário (da Fec­trans/​CGTP-IN).

Numa nota a re­forçar o apelo à par­ti­ci­pação de tra­ba­lha­dores que es­tejam dis­po­ní­veis, o SNTSF e a Fec­trans re­cor­daram que não há res­postas às prin­ci­pais rei­vin­di­ca­ções, muito em par­ti­cular ao au­mento dos sa­lá­rios e à va­lo­ri­zação das pro­fis­sões.

 

Trans­tejo e So­flusa

A Fec­trans con­firmou no dia 10 que, apesar de se ter reu­nido com o mi­nistro do Am­bi­ente, dia 8, mantém a con­vo­cação das greves par­ciais de­ci­didas pelos tra­ba­lha­dores da Trans­tejo e da So­flusa para 21 a 23 de Se­tembro.

A con­cre­ti­zação das pa­ra­li­sa­ções, de três horas por turno, de­pende das res­postas que o mi­nistro ficou de dar, numa reu­nião que de­veria ter ocor­rido an­te­ontem, dia 14, e que «não se re­a­lizou porque, de acordo com uma co­mu­ni­cação da ad­mi­nis­tração, o pro­cesso voltou à es­taca zero, de acordo com as ori­en­ta­ções da tu­tela», re­velou a fe­de­ração.

«No Mi­nis­tério da tu­tela dão a en­tender que não se en­contra acordo por causa do mi­nistro das Fi­nanças, mas para nós o pro­blema são as op­ções do Go­verno, que en­tende que os tra­ba­lha­dores não podem ver me­lho­radas as suas con­di­ções la­bo­rais e sa­la­riais e que, com isso, ori­gina os di­versos con­flitos la­bo­rais», pro­testou a Fec­trans.

 



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