Avançar com confiança reforçando a luta e o Partido

Je­ró­nimo de Sousa juntou-se, no do­mingo, às cen­tenas de mi­li­tantes que par­ti­ci­param num al­moço-co­mício re­a­li­zado na Ma­rinha Grande: a im­por­tância de re­forçar o Par­tido para as ba­ta­lhas que estão por vir foi o grande tema da tarde.

«Vale a pena travar a ba­talha que aí vem na cer­teza que o Par­tido pre­cisa de todos nós»

«Esta nossa con­fra­ter­ni­zação tem um sig­ni­fi­cado par­ti­cular. Bem pre­ci­samos de re­forçar este Par­tido. E o Par­tido re­força-se, re­for­çando os vossos ideais, as vossas as­pi­ra­ções, a vossa luta por uma vida me­lhor», afirmou o Se­cre­tário-geral que in­ter­veio no final da sessão. «Mas isso só pos­sível com um PCP sempre do lado certo. Sempre do lado de quem tra­balha ou tra­ba­lhou. Sempre do lado da­queles que mais so­frem com a ex­plo­ração, do lado dos pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios que não têm outra voz senão a deste Par­tido», con­ti­nuou. «Pois então, di­zemos com força: vale a pena estar aqui. Vale a pena travar a ba­talha que aí vem na cer­teza que o Par­tido pre­cisa de todos vós».

Para Je­ró­nimo de Sousa, al­guns dos ob­jec­tivos mais ime­di­atos do Par­tido são claros: «aca­bámos de sair de uma ba­talha elei­toral e já temos aí em pers­pec­tiva outra, com data mar­cada para travar, ao mesmo tempo que pre­ci­samos de con­ti­nuar a dar força à luta dos tra­ba­lha­dores e das po­pu­la­ções que aí está e se de­sen­volve».

O di­ri­gente co­mu­nista também lem­brou que apesar do PCP não pres­cindir de en­con­trar so­lu­ções e con­ver­gên­cias para que se possa avançar na res­posta às ne­ces­si­dades da vida dos tra­ba­lha­dores e do povo, «mesmo quando esses avanços não são tão sig­ni­fi­ca­tivos quanto po­diam ser», também não «pres­cinde de lutar pela po­lí­tica al­ter­na­tiva que con­cre­tiza todas as res­postas ne­ces­sá­rias para o País».

Para o PCP, sa­li­entou ainda Je­ró­nimo de Sousa, é tempo de avançar, no ca­minho «aberto pela Re­vo­lução de Ou­tubro cujo ani­ver­sário hoje as­si­na­lamos», com a «con­fi­ança de quem sabe que na po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda que pro­pomos estão as res­postas de que o País pre­cisa», de quem tem plena cer­teza de que «temos um co­lec­tivo par­ti­dário que não vira a cara à luta».

«A vida nestes 100 anos de vida e luta prova que o PCP é ne­ces­sário, in­dis­pen­sável e in­subs­ti­tuível aos tra­ba­lha­dores, ao povo e ao País», afirmou, acres­cen­tando ainda antes de ter­minar que com a «ex­pe­ri­ência e o valor do seu pas­sado e da sua vi­go­rosa acção pre­sente, o PCP é também o grande par­tido do fu­turo».

Or­gulho no co­lec­tivo par­ti­dário

«Olhando para este úl­timo ano, só po­demos ter um sen­ti­mento: um grande or­gulho no nosso co­lec­tivo par­ti­dário, que no meio de uma pan­demia, levou a cabo inú­meras ini­ci­a­tivas, con­cre­tizou muitas li­nhas de tra­balho, nunca parou de fun­ci­onar e en­frentou muitas e duras ba­ta­lhas», afirmou André Mar­telo, membro do Co­mité Cen­tral.

«Neste ano em que as­si­nala o cen­te­nário do PCP, aqui está o co­lec­tivo dos co­mu­nistas de Leiria, firme e dis­po­nível para as ba­ta­lhas do fu­turo», acres­centou, lem­brando que na­quele dia, 7 de No­vembro, se as­si­nalam 104 anos da Re­vo­lução de Ou­tubro, acon­te­ci­mento maior na his­tória da hu­ma­ni­dade, em que um povo, com ou­sadia, cons­truiu uma so­ci­e­dade me­lhor. Ou­sadia que, por sua vez, dá aos co­mu­nistas por­tu­gueses «força e energia para avançar para os de­sa­fios» que os es­peram.

 

 



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