Governo satisfaz interesses do Grupo Champalimaud

 

Com a pu­bli­cação do De­creto-Lei que al­tera a Lei Postal, o Go­verno sa­tisfaz os in­te­resses do Grupo Cham­pa­li­maud e con­suma uma ope­ração le­siva dos in­te­resses na­ci­o­nais, acusa o PCP.


PCP exige a re­cu­pe­ração do con­trolo pú­blico dos CTT

O De­creto-Lei (22-A/​2022), pu­bli­cado na se­gunda-feira e apro­vado pelo Go­verno em 23 de De­zembro, ga­rante a con­cessão do Ser­viço Postal Uni­versal até 2028 ao Grupo Cham­pa­li­maud. «Com este De­creto-Lei o Go­verno PS con­so­lida o pro­cesso de pri­va­ti­zação dos CTT que, ar­ti­cu­lada com a re­ti­rada de po­deres de fis­ca­li­zação à ANACOM, per­mite uma maior de­gra­dação da qua­li­dade do ser­viço e um agra­va­mento ainda mais sig­ni­fi­ca­tivo de preços», acusa o PCP, em nota do seu Ga­bi­nete de Im­prensa di­vul­gada terça-feira, 8.

Para os co­mu­nistas, esta é uma «de­cisão to­mada em claro pre­juízo das po­pu­la­ções, mar­ti­ri­zadas pelo en­cer­ra­mento de cen­tenas de esta­ções e pre­ju­di­cadas por um ser­viço mais lento, mais caro e menos fiável», em pre­juízo das «micro, pe­quenas e mé­dias em­presas afec­tadas pela de­gra­dação da qua­li­dade do ser­viço postal», da «co­mu­ni­cação so­cial re­gi­onal atin­gida na dis­tri­buição postal das as­si­na­turas» e dos «tra­ba­lha­dores dos CTT, per­ma­nen­te­mente con­fron­tados por uma gestão que in­ces­san­te­mente busca o lucro através do au­mento da sua ex­plo­ração».

Para de­fender o «in­te­resse na­ci­onal», o PCP exige a re­na­ci­o­na­li­zação dos CTT, como tem vindo a propor, «co­lo­cando a em­presa ao ser­viço do de­sen­vol­vi­mento do País, as­se­gu­rando um ser­viço postal uni­versal e de qua­li­dade, pro­mo­vendo o equi­lí­brio ter­ri­to­rial, com­ba­tendo a de­ser­ti­fi­cação, de­sen­vol­vendo no plano tec­no­ló­gico novos ser­viços, me­lho­rando o aten­di­mento ao pú­blico, ga­ran­tindo a es­ta­bi­li­dade e se­gu­rança do ser­viço postal».



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