Petrogal quer teletrabalho como regra

A ad­mi­nis­tração da Pe­trogal (Grupo GALP Energia) «pre­tende tornar de­fi­ni­tivo o te­le­tra­balho e por isso mudou-lhe o nome», pro­testou a Co­missão Cen­tral de Tra­ba­lha­dores da pe­tro­lí­fera.

A CCT ex­plicou, num co­mu­ni­cado de dia 1, que a de­sig­nação «hot-des­king» será «um tro­ca­dilho, em in­glês, com o re­gime uti­li­zado na Ma­rinha, em que os ma­ri­nheiros tra­ba­lham por turnos e par­ti­lham uma mesma cama, por óbvia falta de es­paço nos na­vios». No en­tanto, «não há falta de es­paço nas Torres» de Lisboa (sede e ser­viços ad­mi­nis­tra­tivos), pelo que «não há razão para que os tra­ba­lha­dores par­ti­lhem uma mesma se­cre­tária» em dias al­ter­nados, «até porque os tra­ba­lha­dores não podem ser im­pe­didos de aceder ao seu local de tra­balho».

Como «prin­cipal razão» de uma re­es­tru­tu­ração que vai eli­minar 30 por cento dos lo­cais de tra­balho, a CCT in­dicou a re­dução de custos e, com a ge­ne­ra­li­zação do te­le­tra­balho, a trans­fe­rência desses custos para os tra­ba­lha­dores.

De­pois de re­cordar as­pectos ne­ga­tivos iden­ti­fi­cados nos pe­ríodos re­centes de tra­balho dis­tan­ciado, a CCT de­fende que o novo re­gime seja op­ci­onal e que seja ne­go­ciada com os sin­di­catos uma com­pen­sação aos tra­ba­lha­dores abran­gidos pelo «hot-des­king».

 



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