Situação em Faro exige urgência de reforço do SNS

«As cri­anças e os pais al­gar­vios pre­cisam de ter a se­gu­rança de que, em qual­quer even­tu­a­li­dade, as portas da ur­gência pe­diá­trica não se en­con­tram en­cer­radas», sa­li­enta o PCP.

É ur­gente ga­rantir a atracção e fi­xação de pro­fis­si­o­nais de saúde

O su­bli­nhado foi feito em co­mu­ni­cado da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Al­garve do PCP após a ad­mi­nis­tração do Centro Hos­pi­talar Uni­ver­si­tário do Al­garve ter anun­ciado, no final de Fe­ve­reiro, o en­cer­ra­mento da ur­gência pe­diá­trica du­rante três dias, jus­ti­fi­cando-a com a «ca­rência de mé­dicos pe­di­a­tras, a que se juntam al­gumas si­tu­a­ções de baixa mé­dica», tor­nando «im­pos­sível a cons­ti­tuição das equipas».

Já na sexta-feira, 11, o Se­cre­ta­riado Re­gi­onal do Al­garve do Sin­di­cato In­de­pen­dente dos Mé­dicos in­formou, na sua pá­gina na In­ternet, que a si­tu­ação não se en­contra re­sol­vida e o ser­viço fun­ciona in­ter­mi­ten­te­mente, con­fir­mando a razão do Par­tido sobre a re­cor­rente falta de clí­nicos ser afinal re­ve­la­dora «não só da au­sência de me­didas que ga­rantam a atracção e fi­xação de mé­dicos e ou­tros pro­fis­si­o­nais de saúde no Ser­viço Na­ci­onal de Saúde (SNS) – como o PCP tem pro­posto, de­sig­na­da­mente du­rante a dis­cussão da pro­posta de Or­ça­mento do Es­tado para 2022 –, mas também de uma po­lí­tica que, de forma in­di­recta, con­tribui para ali­mentar o ne­gócio dos grupos eco­nó­micos pri­vados que lu­cram com a falta de res­posta do SNS».

No texto então di­vul­gado, o PCP con­si­dera ainda que a al­ter­na­tiva in­di­cada pelo Mi­nis­tério da Saúde, o Hos­pital de Por­timão, pela dis­tância, não cons­titui so­lução. Ad­verte por isso que a saúde e a vida dos mais novos não pode ser posta em causa em qual­quer cir­cuns­tância.

O Par­tido chama igual­mente a atenção para o facto de a falta de pro­fis­si­o­nais de saúde se re­flectir em toda a re­gião e nas vá­rias va­lên­cias, dos cui­dados pri­má­rios aos pa­li­a­tivos, pas­sando pelos hos­pi­ta­lares. Pelo que, in­siste, se é «um SNS uni­versal, pú­blico e gra­tuito que ga­rante o di­reito de todos à saúde, como se viu na pan­demia», re­sulta claro que o que se exige são «me­didas ur­gentes com vista a ga­rantir a atracção e fi­xação de mé­dicos, en­fer­meiros e ou­tros pro­fis­si­o­nais de saúde, in­ves­tindo nas suas car­reiras e re­mu­ne­ra­ções e com­ba­tendo o as­salto que os hos­pi­tais e clí­nicas pri­vadas estão a fazer aos pro­fis­si­o­nais do SNS», as quais, acusa, «só não estão im­ple­men­tadas porque o Go­verno PS assim o tem re­cu­sado».



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