Resposta nas ruas ao ataque da Altice

Foi de­sen­ca­deado pela ad­mi­nis­tração da Al­tice um «ataque sem pre­ce­dentes» aos planos de saúde da ACS, «um sis­tema de saúde so­li­dário, para o qual os be­ne­fi­ciá­rios pagam a sua quota, que não é pe­quena».

O alerta foi dado pela frente sin­dical, cons­ti­tuída por três sin­di­catos da CGTP-IN (Sinttav, SNTCT e STT), o Sin­qua­dros e a Fe­de­ração dos En­ge­nheiros, que de­cidiu «trazer a luta para a rua», ape­lando à mo­bi­li­zação de be­ne­fi­ciá­rios da Al­tice ACS no ac­tivo, em sus­pensão de con­trato, em pré-re­forma, re­for­mados, apo­sen­tados e fa­mi­li­ares.

Foram re­a­li­zadas con­cen­tra­ções no dia 7, junto da sede do grupo, nas Pi­coas (Lisboa), e no dia 13, frente ao edi­fício MEO, em Se­túbal. Um «ple­nário geral» de be­ne­fi­ciá­rios está con­vo­cado para hoje, dia 21, entre as 11h30 e as 13h00, nas Pi­coas.

A frente sin­dical, que de­cidiu pro­mover ac­ções se­me­lhantes junto a edi­fí­cios da em­presa nos vá­rios dis­tritos, co­locou também o pro­blema numa reu­nião de sin­di­catos com a nova CEO da Al­tice Por­tugal, mas apenas com­provou que esta «herdou a ar­ro­gância» do an­te­cessor.

 



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