Os tra­ba­lha­dores da Em­presa Mu­ni­cipal de Mo­bi­li­dade e Es­ta­ci­o­na­mento de Lisboa reu­niram-se em ple­nário, no dia 22, ao início da tarde, em frente da sede da EMEL, no Lu­miar, para mos­trarem à ad­mi­nis­tração o seu des­con­ten­ta­mento e dei­xarem clara a sua de­ter­mi­nação de pros­se­guir a luta por au­mentos sa­la­riais sig­ni­fi­ca­tivos.

Como in­formou o CESP, foi apro­vado por una­ni­mi­dade re­a­lizar greve no dia 6 de Maio, caso não se al­tere a po­sição pa­tronal, que mantém a pro­posta sa­la­rial em 20 euros.

Para saudar a luta dos tra­ba­lha­dores, es­teve no ple­nário João Fer­reira, ve­re­ador do PCP na CML.

Ge­balis a um por cento

Foi en­tregue no dia 21, à ad­mi­nis­tração da Ge­balis, uma re­so­lução, subs­crita por mais de 120 tra­ba­lha­dores, a de­fender que sejam apli­cados os au­mentos de dez euros, con­sen­su­a­li­zados nas ne­go­ci­a­ções de 2021, com efeitos a Ja­neiro, e que seja aberto o pro­cesso ne­go­cial sobre a ac­tu­a­li­zação sa­la­rial em 2022.

Os tra­ba­lha­dores, or­ga­ni­zados no STAL e no STML, as­si­nalam na re­so­lução que a apli­cação de au­mentos de um por cento, em Ja­neiro, não foi su­jeita à ne­go­ci­ação obri­ga­tória com os sin­di­catos.