China afirma e protege a soberania nacional

A deslocação da presidente da Câmara de Representantes dos EUA a Taiwan não é assunto de democracia mas de soberania e integridade territorial da China. Pequim considera a visita da congressista uma violação severa do princípio de «uma só China» e reafirma que Taiwan é uma parte inalienável da China.

Em resposta à provocação dos EUA, Pequim avançará com mais contra-medidas «decisivas, enérgicas, efectivas»

A China defendeu a sua resposta à visita a Taiwan da presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos da América e considera as medidas adoptadas uma advertência necessária face às provocações de Washington.

O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, questionado por jornalistas, afirmou que as contra-medidas de Pequim são legítimas, razoáveis e apropriadas e que procuram acima de tudo proteger a soberania e a segurança nacional. Instou os EUA a responsabilizar-se e assumir as consequências das suas acções e acusou Washington de criar as actuais tensões no Estreito de Taiwan.

Até ao começo desta semana, o Exército Popular de Libertação levou a cabo manobras em redor da ilha, consideradas sem precedentes pela dimensão e porque se efectuaram na linha mediana do Estreito de Taiwan, ou seja, mais perto desse território.

As referidas manobras militares incluíram exercícios reais de combate com mísseis convencionais, caças, porta-aviões e equipamentos de artilharia pesada, ao mesmo tempo que as unidades estiveram em alerta máxima para qualquer possível emergência.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, afirmou que a deslocação da congressista dos EUA à ilha não é um assunto de democracia mas de soberania e integridade territorial da China. A diplomata acusou Nancy Pelosi de protagonizar uma farsa política e assegurou que Pequim avançará com mais contra-medidas «decisivas, enérgicas, efectivas».

Além das operações militares, a China interrompeu oito mecanismos de diálogo e cooperação com os EUA, sancionou Pelosi e familiares, bem como indivíduos, empresas e organizações vinculados ao secessionismo. Também suspendeu algumas exportações e importações de Taiwan.




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